Não é novidade para ninguém a força que a propaganda exerce em todas as indústrias e o valor da publicidade na ação positiva em diversos setores. Enquanto os olhos do mundo estão voltados ao setor da saúde, uma outra indústria trabalha para dar suporte à humanização necessária nesta área. O aumento da demanda, acelerado pela pandemia, norteou avanços tecnológicos, investimento em estruturas e a cultura do atendimento ágil, em detrimento do foco na empatia, dignidade e respeito pelo paciente.

Na região Centro-Oeste, Brasília se destaca como a melhor cidade para se investir em saúde, segundo ranking da Urban System. O levantamento leva em conta sete eixos principais: socioeconômico, demanda pelo serviço, mão de obra disponível, infraestrutura, oferta existente, apoio e mobilidade. Como acontece em todo o Brasil, há uma necessidade em Brasília de uma assistência médica mais humanizada frente ao aumento da demanda que gerou uma série de processos automatizados, consultas rápidas e atendimentos “frios”.

A indústria da saúde brasiliense vem cada vez mais tomando consciência de seu papel na sociedade por meio da valorização da assistência à saúde mais humanizada. Nesse sentido, as agências de propaganda daqui têm exercido um importante papel no trabalho de posicionamento interno e externo. Esse trabalho contínuo tem sido um desafio que engloba desde grandes redes hospitalares até as clínicas populares nas periferias. Em relação a esses, o atendimento com foco na população de baixa renda permite à publicidade exercer o seu verdadeiro propósito: contribuir para a melhoria dos serviços por meio da comunicação. De campanhas para conscientização de hábitos saudáveis ao aprimoramento de canais de comunicação e atendimento, o legado da propaganda contribui decisivamente no oferecimento de soluções de serviços com excelência a preços de custo com foco nas cidades com crescimento econômico e social emergente, desafogando a demanda reprimida da rede pública.

Um dos grandes desafios de comunicação aqui é a transmissão de uma imagem deficitária muitas vezes aquém do seu real potencial. Para isso nosso trabalho como agência de propaganda é no investimento em soluções full service, que trabalham desde a releitura das identidades visuais das marcas, pelos layouts, até o tom de comunicação online e offline, com foco em uma linguagem mais simples e menos técnica, gerando maior aproximação com o público das comunidades. As empresas que investem seus budgets sob essas diretrizes já observam que tais mudanças vêm refletindo proporcionalmente em culturas comerciais internas e sociais que resultam em crescimento nos ambientes virtuais e aumento nas bases de clientes, tornando-se referência de atendimento médico entre seus concorrentes.

Esse trabalho só tende a colher bons frutos, afinal, quando os usuários têm um entendimento instantâneo sobre os serviços oferecidos, com linguagem clara e compreensível a esse público-alvo, há o aumento na conversão e, via de consequência, um atendimento mais efetivo das demandas por saúde. Nos tornamos especialistas em encontrar soluções para além dos nossos negócios, ou seja, nosso negócio é ser especializado no negócio do nosso cliente. E quando conseguimos superar os desafios de comunicação, contribuindo para a melhoria do atendimento clínico e hospitalar com foco na humanização e no indivíduo, começamos a enxergar uma ponta do verdadeiro propósito da nossa indústria da comunicação.

Marcos Duó é diretor da TBZ/MD, associada ao Sinapro-DF (marcos@tbzmd.com.br)