Criativos com valor
Pensar em economia criativa é lidar com um conjunto de ações, ideias, pessoas e projetos que podem trazer retorno econômico.
Já reparou a quantidade de festivais, espetáculos teatrais, shows ao ar livre, filmes e séries que são produzidos aqui no Brasil todos os anos?
Isso sem contar a quantidade de campanhas publicitárias que consumimos diariamente seja na TV, podcasts, jornais, revistas e principalmente nas redes
sociais.
Nos últimos anos se tem observado novos segmentos de negócios, cujos produtos e serviços prestados não são mais os mesmos.
Cada vez mais a indústria criativa vem dando espaço para talentos individuais promovendo criações de diferentes partes do país.
O entendimento de conexão entre as marcas, as empresas, a comunidade e os consumidores é uma característica da economia atual e, mais recentemente, a geração de valor para essa economia mostrou também estar ligada à construção de valores sociais.
É neste ponto que surgem projetos e ações publicitárias que promovem produtores independentes que estão acessando esse mercado, buscando mostrar ideias e visões de produtos mais conectados com as realidades sociais.
As mudanças tecnológicas e os novos meios de comunicação são os grandes responsáveis pela busca constante por criatividade, serviços e entregas mais representativas.
Mas, é sabido que não existe apenas uma fonte da criatividade, jorrando ideias brilhantes que façam os conteúdos se tornarem mais bonitos e interessantes.
Cabe a cada ser humano envolvido nesse processo fazer o melhor uso da tecnologia e se responsabilizar pela influência que estamos tendo na formação cultural da sociedade e quem são as pessoas que constroem esses novos lugares.
As indústrias responsáveis pela venda de ideias criativas vêm crescendo e mostrando seu impacto econômico que contribuem com mudanças no âmbito social e financeiro, mas também com transformações no mundo intangível.
Um dos casos é o da publicidade, que muda os termos simbólicos e pode promover mudanças estruturais, como o desenvolvimento de uma sociedade mais plural, que respeita as pessoas em suas individualidades.
Já dizia o escritor Austin Kleon “É no ato de criar e fazer o nosso trabalho que descobrimos quem somos”.
Há momentos que precisamos tentar milhares de vezes e compreender que o nosso real papel dentro dessa indústria é utilizar do nosso talento, da nossa imaginação e construirmos um time para dar voz a quem sempre foi silenciado.
Clariza Rosa é cofundadora e líder de novos negócios da Silva
clariza@silvaprodutora.com