Liberdade e democracia caminham juntas

"A ABA não ficou em silêncio. Nosso repúdio chegou às redes sociais e grupos de WhatsApp da entidade às 14h desta segunda-feira, dia 09/01/23"

Algo que o mercado sempre creditou aos anunciantes foi o de ser agente garantidor da liberdade de imprensa. Porque é por meio dos anúncios e conteúdos audiovisuais comerciais em todas as plataformas que os canais de mídia conseguem exercer esse direito inalienável do Estado de direito.
Diante disso, a ABA - Associação Brasileira de Anunciantes tem relação histórica com todo o espectro da liberdade, que é amplo e está relacionado com a democracia que não admite agressões à sua essência. Que é conviver com os ambientes contraditórios com fairplay e sempre compreendendo que as regras do jogo são soberanas.
Vandalismos, de qualquer matriz ideológica, não estão de acordo com os princípios democráticos e, portanto, são 100% repudiados e rejeitados pela entidade, cujos associados contribuem com altos investimentos em comunicação e marketing para que os veículos de comunicação possam ser um dos pilares da democracia.

O que foi orquestrado em Brasília neste último final de semana está no território da insanidade. Os Três Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo) formam a tríade que usa a Constituição Brasileira como diapasão para afinar e harmonizar tendências, projetos e visões políticas. Portanto, a ABA considera inadmissível o uso de métodos impositivos com uso da violência e desordem para impor pensamentos.
O palco para a discussão de ideias é o Congresso Nacional e é lá que toda a sociedade brasileira pode e deve ponderar e articular seus pensamentos.

O autoritarismo já inibiu desenvolvimento de nações e enfraqueceu o estado democrático.
O avanço do Brasil depende da ordem jurídica para que a economia tenha fluidez e que as questões sociais estejam amparadas por fundamentos consistentes. Além da confiança internacional que pressupõe o respeito ao arcabouço constitucional.

O Brasil não é um rascunho escrito a lápis para ser apagado, melhor, borrado, por quem não considera o Judiciário, o Executivo e o Legislativo como parâmetro. Esses três Poderes têm diretrizes escritas com tinta e letras que garantem a liberdade dos cidadãos.

Ideias revanchistas são retrógradas, subjetivas e desrespeitam a soberania do voto.

O jogo Republicano é ininterrupto. Oposição e situação devem ter como recurso principal palavras temperadas com argumentos sólidos e ponderadas no palco do Legislativo cujos atores são os que criam as Leis, que precisam ser respeitadas.

A ABA está orgulhosa de ver a Aberje, Abert, Cenp, OAB, Abila, Ancord, CNDL, Abihpec, Abiquim, Febraban, CNI, CNC, Ibram, Abranet, IAB, ABIP, ANJ, Abap, Fenapro, Abracom, dentre outras, alinhadas com a defesa da democracia e da inviolabilidade dos Poderes constituídos.

Nem ABA nem nenhuma delas ficou em silêncio. Nosso repúdio chegou às redes sociais e grupos de WhatsApp da entidade às 14h.

Democracia sim; vandalismo não!

Sandra Martinelli é presidente-executiva da ABA e membro do Executive Committee da WFA