Os desafios das marcas no universo gamer
Procure uma cadeira no seu mecanismo de busca preferido e com certeza aparecerá "Cadeira Gamer" entre as opções. Sim, você já está imerso no universo gamer e nem se deu conta disso.
É um mercado de 200 bilhões de dólares no ano, que possui um dos maiores índices de retorno financeiro por investimento - e, se você já foi engolido por ele, significa que marcas de consumo que não têm planos concretos para embarcar nessa realidade virtual estão bem atrasadas.
O universo dos games tornou-se um atrativo em potencial para ativações das marcas e uma oportunidade para a indústria automobilística, de alimentos e bebidas, vestuário e de entretenimento.
Parcerias com jogos de realidade virtual, que permitem que os jogadores criem um avatar, e durante o game, missões e desafios engajam e proporcionam benefícios ou recompensas a esses usuários já são comuns.
Estar dentro do jogo ou disponibilizar um cupom de QR code para ser escaneado pelos jogadores, redirecionando-os para uma promoção também já ficou ultrapassado.
Transmissões de shows dentro do game e artistas virando personagens de jogos com direito a poderes especiais provaram que existe um feat de sucesso entre o entretenimento e os games há anos.
O fato é que esse setor não é mais uma tendência, e as marcas que ainda não olharam para ele, sinto muito - game over!
Mas apesar do choque de realidade virtual, a minha dica é: seja cauteloso antes de se jogar de cabeça para dentro da arena do e-sport.
É um universo onde tudo pode acontecer, e o absurdo e o gigantesco se tornam possíveis.
E nessa fase, faço a pergunta valendo health points: a sua marca está realmente preparada para entrar para o universo dos games?
Com estratégias de marketing adequadas, precisas e eficientes, SIM, ela está pronta para promover experiências imersivas.
As possibilidades de formatos, plataformas e streamers são infinitas. Porém, atente-se que os alvos sempre são pessoas: jogadores, usuários e espectadores.
Eles podem ser entusiastas ou totalmente engajados, mas com uma característica comum, a paixão. Têm entre 15 e 25 anos, ainda não são potenciais consumidores, porém, avançam para se tornarem fãs e influenciadores orgânicos.
E quem trabalha com marketing, como nós, sabe que o universo dos games é dinâmico e veloz, e as tecnologias e o comportamento do consumidor estão acelerando ainda mais essas mudanças.
Portanto, se um dos momentos mais empolgantes e significantes de qualquer game é passar de fase. A marca que acompanhar a evolução desse público, no final, comprovará, que, após tempo e dedicação, adquiriu as habilidades necessárias para bater o adversário (a concorrência) e se consolidar no mercado.
Good Lucky and Have Fun!
Aramis Bicudo é head de planejamento da BTO+