Quando o marketing trava: como a Terapia de Marca ajuda empresas a entender seus próprios gaps
O marketing sempre foi um terreno de mudanças rápidas, mas a velocidade atual é inédita. Entre novas tecnologias, canais fragmentados e consumidores cada vez mais exigentes, muitas empresas se veem em um dilema: seguir investindo em grandes campanhas ou parar por um instante para ajustar a própria rota?
O fato é que, em tempos de sobrecarga de informações e concorrência feroz, não basta estar presente. É preciso estar presente do jeito certo. E isso vale inclusive para marcas já consolidadas, que contam com operações de marketing estruturadas, mas que ainda assim sofrem com resultados aquém do esperado. Muitas vezes, o problema não é um tom de voz ultrapassado ou um funil que perdeu eficiência, mas sim um desalinhamento mais profundo: a empresa sabe que não está atingindo seus objetivos, mas não consegue identificar o motivo.
É justamente nesse ponto que entra a Terapia de Marca. Diferente de um squad ou de um trabalho pontual de reposicionamento, esse processo foi desenhado para empresas que não sabem por onde começar a resolver seus desafios. Seja porque acumulam múltiplos problemas em diferentes frentes, seja porque já testaram ajustes pontuais e não tiveram clareza de onde estava o verdadeiro gargalo, a Terapia oferece um olhar de fora, de especialista na cadeia de negócio, para diagnosticar onde estão os gaps e como corrigi-los.
A metodologia funciona como uma consulta estratégica: parte de uma análise interna (canais, discurso, performance comercial), cruza com uma leitura externa (concorrência, comportamento de mercado, tendências) e organiza, junto com o cliente, prioridades claras de ação. O objetivo não é propor planos de seis meses que ficam na gaveta, mas sim indicar passos práticos que podem ser aplicados de imediato e testados em ciclos curtos.
O resultado costuma ser duplo: clareza para atacar o problema certo e aprendizado para que futuros esforços de branding, campanhas e ações criativas sejam mais consistentes. A lógica é simples: não reinventar o que já funciona, mas refinar o que precisa de ajuste para que a base do negócio volte a sustentar crescimento.
Num cenário em que o excesso de informação muitas vezes gera mais confusão do que direção, a clareza se tornou um ativo estratégico. E a Terapia de Marca existe justamente para oferecer isso às empresas que sabem que têm um problema, mas ainda não sabem qual é ou por onde começar a resolvê-lo.
Georgia Aliperti Leite é a Chief Creative Officer (CCO) da Rosh Digital