Sem dúvida, a grande notícia da semana que passou, no universo publicitário onde atua o PROPMARK, foi a parceria entre a Rede Globo e o Google Cloud, que o nosso editor Paulo Macedo postou no online deste jornal, com duas chamadas que precederam a notícia e foram verdadeiras bombas em nosso já adulto setor das comunicações: “Globo e Google se unem para ações em nuvem e Android TV”, anunciando que “o acordo prevê fechamento do Data Center da emissora e novas métricas para a captação de publicidade”.

O primeiro parágrafo do texto do Paulo Macedo define em poucas palavras o projeto: “A Rede Globo anunciou na manhã desta quarta-feira (7) uma parceria com o Google Cloud, que promete revolucionar seu processo de transformação digital iniciado há cerca de três anos, com o projeto de integração de canais #UmaSóGlobo (ver matéria completa nesta edição).

O acordo, segundo nosso articulista, prevê o fechamento do Data Center da emissora e novas métricas para a captação de publicidade, além de alocar na nuvem pública do Google os conteúdos-proprietários, como novelas, séries e programas, além de uma operação inédita com o Android TV.

Recomendamos ao nosso leitor ler mais de uma vez a matéria completa nesta edição impressa do PROPMARK, porque todo o conteúdo revolucionará por completo seu processo de transformação digital iniciado há aproximadamente três anos, com o projeto de integração de canais #UmaSóGlobo.

Não resta a menor dúvida que o projeto, já em fase de andamento e uma vez concluído, colocará novamente a emissora a uma distância por ora inimaginada das suas principais concorrentes, aumentando em consequência sua participação na receita (R$) do bolo publicitário nacional.

Será também um passo importante para a emissora estar presente em outros importantes mercados fora do país, o que a transformará em uma gigante internacional, como suas concorrentes maiores, principalmente dos Estados Unidos.

Trata-se de um fato histórico para o Brasil, cujo povo sofre neste momento os efeitos de administrações públicas desastradas, a começar pela Presidência da República, perdendo seguidamente para o inimigo oculto Covid, que em nosso país aumenta diariamente o número de vítimas fatais, algo impensável há pouco mais de um ano.

A excessiva politização do país, ainda mais de baixo nível, tem grande parte de culpa na liderança vergonhosa que ostentamos de nos transformarmos em campeões da Covid. Estamos perdendo brasileiros mais que na Segunda Guerra Mundial e altas autoridades ainda discutem e discordam constantemente sobre os métodos de combate adotados no enfrentamento da pandemia.

Em vez de se unir em um só pensamento e ação, estamos como em uma partida de futebol, torcendo para o adversário não fazer gols e nosso ataque golear. Um primarismo de fazer inveja aos antigos seres das cavernas. A morte em larga escala ficou banal no Brasil.

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Nossa matéria de capa demonstra como a performance, aliada à criatividade, contribui para vendas e branding. Cultura de entrega de resultado, comprometimento com growth e criatividade são alguns dos pilares que norteiam a atividade de performance no ambiente das agências, anunciantes e dos fornecedores especializados nessa disciplina caudatária da era digital. As salas, ou war rooms estratégicas, realizam mensurações para gerar e otimizar jornadas de consumo para os shoppers por meio de dados. E para gerar insights sob medida para campanhas de vendas institucionais.

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Imperdível a matéria sobre a pesquisa VanPro, realizada pelo Sinapro e Fenapro (Federação Nacional das Agências de Publicidade), que mostra que a maioria das agências conseguiu se adaptar neste período de pandemia. Das agências que participaram do estudo, 47% já se recuperaram ou estão em vias de conseguir ainda em 2021, sendo que 26% não tiveram redução de receita em 2020 e 21% foram impactadas, mas “avaliam com muito otimismo o cenário atual e preveem que se recuperarão antes do fim deste ano”.

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Interessa à grande maioria dos nossos publicitários dos chamados primeiros e segundos times a matéria sobre a decisão da organização do Cannes Lions de cancelar a edição presencial neste ano, em virtude da pandemia da Covid-19, e concentrar novamente o festival 100% no ambiente digital, porém com a retomada da premiação, ponto alto do evento.

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Interessa a todo o mercado o registro sobre o primeiro ranking de agências do Cenp-Meios, que traz a WMcCann em primeiro lugar.

Nossa opinião é a de que isso muito se deve ao chairman e CEO Hugo Rodrigues, que em curto espaço de tempo evoluiu de forma altamente elogiável no desempenho das suas tarefas e na aquisição incansável de novos conhecimentos sobre os segredos da profissão que abraçou, além do ser humano exemplar que é, transmitindo o tempo todo essa qualidade a toda a agência, com a naturalidade dos sábios.

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Merece leitura e releitura o texto sobre o processo de aquisição dos direitos esportivos da UEFA Champions League pelo SBT, fato que aumentará ainda mais a importância do canal junto ao mercado profissional e principalmente junto ao público. O contrato vale da temporada de 2021 (que começa em agosto) à temporada de 2024.

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Com a eventual diminuição das vítimas do corona em nosso país, o que aparentemente só se conseguirá com a vacinação em massa da população (o número de vacinados ainda é pequeno comparado a outros países que souberam se antecipar à pandemia, ajudados por povos bem mais instruídos do que o nosso e com boa parte dos governantes mais sérios e capazes), poderemos chegar ao fim do ano livres dessa desgraça.

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Frase

1. “O diabo não é mais inteligente, é só mais velho”. (À procura do autor).