Oracle "vive o melhor momento da história", afirma VP de marketing

Gabriel Vallejo mostra desempenho da empresa com ‘resultados reais de negócios’

Circuito de Interlagos, em São Paulo. Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 2024. Líder do campeonato, Max Verstappen largou na 17ª posição. Mas nem a tempestade impediu a vitória do piloto da Oracle Red Bull Racing. A solução caiu mesmo do céu.

O serviço em nuvem Oracle Cloud Infrastructure (OCI) simulou cenários capazes de prever resultados e ajustar estratégias municiadas por inteligência artificial. A equipe reagiu tão rápido quanto o holandês nas pistas.

“Informações sobre o peso do piloto, temperatura do pneu, vento, batidas e abastecimento são processadas em tempo real”, detalha Gabriel Vallejo, vice-presidente de marketing da Oracle América Latina. Na corrida pela dianteira da transformação imposta pela IA, a empresa norte-americana persegue ‘resultados reais de negócios’. Confira a entrevista a seguir.

Gabriel Vallejo, vice-presidente de marketing da Oracle América Latina (Divulgação)

Como é a atuação da Oracle na Fórmula 1?
A relação com a Oracle Red Bull Racing não é de marketing, é de negócio. A Oracle Red Bull Racing é nosso cliente. São as nossas soluções de tecnologia e inteligência artificial que auxiliam decisões entre bilhões de probabilidades. Informações sobre o peso do piloto, temperatura da pista e do pneu, vento, batidas e abastecimento são processadas em tempo real para que, em milissegundos, a equipe tome uma decisão, seja de ultrapassagem ou pit stop,  com base em dados. Esse é o melhor exemplo da combinação do talento humano com capacidade computacional. Desde o início da parceria, a equipe foi imbatível ao utilizar a nossa tecnologia, atraindo patrocinadores e audiência. A gestão da relação com os fãs é feita por meio de uma plataforma da Oracle utilizada em todo o mundo. Quanto mais você interage, mais pontos e benefícios ganha.

Qual é o conceito da marca?
O nosso posicionamento é ‘resultados reais de negócios’. Vendemos um mundo de tecnologias onde está a IA. A dor dos clientes é saber como começar e onde implementar a IA, saber os problemas que ela resolve e quais resultados gera. É muito fácil falar sobre as tecnologias disponíveis, mas muito complexo garantir os resultados reais que essas tecnologias trazem. Como essência, a tecnologia foi pensada para resolver os problemas das pessoas. Esse é o twist quando pensamos em marketing B2B, que exige um entendimento profundo do negócio, sabendo que você se comunica com pessoas na ponta e faz negócio com pessoas. A Oracle não quer falar só de tecnologia. Primeiro, falamos do resultado dos clientes dos meus clientes. Depois, vemos o impacto operacional e, por último, qual tecnologia habilitou isso. Não se trata da tecnologia e sim de uma combinação de soluções. A Oracle é o habilitador. O herói é o nosso cliente. Colocamos a história do cliente em primeiro lugar.

Qual é a fase atual da empresa?
Vivemos o melhor momento da história porque estamos no centro da transformação de IA, que não é algo novo. Em 2018, lançamos o Autonomous Database, um banco de dados que não precisa de pessoas para fazer gestão, segurança e patching. A IA faz tudo isso. A IA sempre foi um feature dentro das nossas soluções. Mas vivemos junto com o mercado esse boom, que chamo de big bang da IA generativa. Na IA tradicional, com modelos de machine learning e deep learning, é como construir uma ponte. Você sabe a distância, a altura, a carga. Monta um plano e sabe onde vai chegar. Mas na IA generativa, vai testando até que funciona. Foi adicionada capacidade computacional aos modelos de IA existentes, que começaram a responder, interagir e produzir conteúdo com base em contexto e informação.

Leia a entrevista completa na edição do propmark de 01 de setembro de 2025