Os desafios da LG para se aproximar da Geração Z

Sonah Lee também falou sobre o ‘Life’s Good’, conceito que dá origem ao nome da marca

Pelo sétimo ano consecutivo, a LG é  patrocinadora de tecnologia da CasaCor, realizada no Conjunto Nacional, em São Paulo, desde 21 de maio, que termina em 27 de julho. O evento serve, principalmente, para inspirar os amantes de decoração e arquitetura, mas, para Sonah Lee, head de marketing da LG, o local funciona para colocar em prática as tecnologias lançadas pela empresa e mostrar como podem se tornar aliadas no dia a dia das pessoas.

“A CasaCor permite que o público possa ver e comprovar se as nossas tecnologias são aplicáveis. Além disso, as pessoas também vão poder ver a conectividade entre os produtos”, explicou.

Nesta entrevista, a executiva também fala sobre o ‘Life’s Good’, conceito que dá origem ao nome da LG e tem sido amplamente trabalhado pela marca nos últimos anos. Além disso, a LG também tem feito um trabalho de se conectar com a geração Z, com lançamentos voltados para esse público, como é o caso das novas caixas de som via bluetooth, anunciadas em agosto.

Como funciona a parceria da LG com a CasaCor?
Este é o sétimo ano consecutivo que somos o patrocinador de tecnologia da CasaCor e isso é um supermarco para nós. Todos os anos temos a missão de trazer novidades para o evento, mas sem deixar de falar sobre o design. Então, se a CasaCor é a referência em relação a isso e dita as tendências, nós também trazemos essas inovações. Quando falamos do evento, a gente tem trazido produtos que não foram lançados no Brasil para que o consumidor conheça todo o nosso portfólio, além de fazer alguns lançamentos também. A gente acredita que, quando falamos de produto, não dá para falar de uma forma fria. A CasaCor traz essa ternura e eu acredito que, principalmente neste ano, com o conceito que valoriza o agora, nós pensamos em como trazer a inteligência artificial na prática. Isso é muito legal porque, além do conceito todo por trás do evento, a gente consegue mostrar essa interação entre o design e a tecnologia.

Quais são as novidades da LG na CasaCor deste ano?
Pela primeira vez, a gente trouxe cozinhas e lavanderias funcionais. Se antes a gente não conseguia fazer essas ligações para conseguir, de fato, cozinhar, a CasaCor permite que o público possa ver e comprovar se as nossas tecnologias são aplicáveis. Além disso, as pessoas também vão poder ver a conectividade entre os produtos. Tudo é testado e mostrado na prática.

Como funciona a seleção dos produtos que são levados para o evento?
A gente já tem um portfólio grande que é oferecido para os nossos arquitetos, mas, de acordo com os ambientes, eles também podem fazer solicitações para a LG. Existem alguns espaços onde nós temos parceria, como é o espaço de cinema que nós temos com a Fernanda Rubatino, que criou um ambiente com uma tela de B2B que pode ser usada como cinema de alto luxo. Nós damos toda a liberdade criativa para os arquitetos usarem os nossos produtos. A gente fica muito feliz porque, a cada ano que passa, os produtos da LG estão mais presentes nos espaços. Os arquitetos também se preocupam com a inteligência artificial. No nosso caso, renomeamos a tecnologia porque acreditamos que ela mais que tecnológica, ela é a inteligência do afeto e levamos isso para os espaços também.

Em agosto de 2023, vocês voltaram com o ‘Life’s Good’. Por que a marca está decidida a trabalhar mais esse posicionamento?
Nós tivemos uma releitura no ano passado e redesenhamos o conceito de uma forma mais orgânica, mais humana. O rostinho da nossa logomarca tem calor, tem humano, tem olhos, nariz e sorri. Isso é LG. Quando a gente fala de inovação, isso tem de ser debatido não só nos produtos, mas também no nosso logo, porque é só assim que o cliente consegue identificar, ver e sentir a marca dentro do coração. Qual logo é tão amigável quanto o nosso? Seja na cor vermelha, quente, que é o que temos dentro dos nossos corações, as expressões dele... Ele é muito humano. A gente acredita que os protagonistas do dia a dia são as pessoas, não a tecnologia, não o produto.

Por que a LG quer se aproximar da geração Z?
Os nossos lançamentos são baseados em pesquisa de público e, quando a gente fala dessa geração, é importante lembrar que eles não são ligados só com a tecnologia, mas também com outros movimentos. A gente quis trazer isso a partir da dança, uma modalidade nova das Olimpíadas, por exemplo. Esses eventos estão mudando e nós também. Precisamos acompanhar o mercado para estarmos cada vez mais presente no dia a dia do consumidor. Não adianta sermos amigáveis só no logo, temos de levar isso para todas as coisas que fazemos. A gente quer conversar, entender, ter insights sobre o mercado e ter interações para criar essa conexão. Eu vejo a geração Z se preocupando com a sustentabilidade, questões sociais e nós trabalhamos muito nessas temáticas.