OTT, TV aberta ou fechada: entenda as diferenças de entregas comerciais para cada modelo de canal

Diariamente, vivemos um bombardeio de novas tecnologias sendo lançadas no mercado. Que algumas delas servem de aliadas para quem busca o aprimoramento e otimização de processo, não tenho dúvidas. Mas, como o mercado publicitário pode se atualizar e melhorar cada vez mais a entrega de suas campanhas?

Algumas agências, anunciantes e emissoras de rádio e TV já entenderam que o streaming chegou derrubando todos os paradigmas e deixando para trás um método de trabalho bastante arcaico – armazenamento de campanhas em pendrives, distribuição por meio de fitas e motoboy, falta de segurança nos dados, dificuldade na aprovação das peças, entre outros pontos.

O mercado está em constante evolução e ficar por dentro de alguns métodos de trabalho para tornar suas campanhas cada vez mais atrativas é essencial. Por isso, acho interessante destacar que o tipo de linguagem utilizado em uma peça publicitária para serviços de OTT (Over the Top), canal fechado ou aberto, são diferentes e têm suas peculiaridades.

A grande maioria dos conteúdos desenvolvidos para o segmento de OTT exige uma linguagem mais direta e rápida, pois os usuários estão ali para consumir o que realmente desejam. Por isso, sobrecarrega-lo com propagandas não trará um retorno efetivo. Já no canal de TV aberta e fechada, há uma gama de oportunidades para serem exploradas. 

A TV digital, por exemplo, traz novas possibilidades para o segmento, como a interatividade. Por isso, pensar fora da caixa e buscar alternativas para seduzir e atrair seu público-alvo é um ponto de extrema importância. A Inteligência Artificial já está sendo usada por muitas agências e marcas, com o propósito de criar campanhas cada vez mais assertivas e de alto impacto. Por meio de análises, é possível entender e extrair os melhores insights para as peças publicitárias.

Por fim, acredito que as soluções tecnológicas disponíveis no mercado atuam como facilitadoras na hora de distribuir conteúdo por meio digital e trazem diversos benefícios, não só de redução de custo, mas principalmente na melhoria do serviço, proporcionando mais segurança, agilidade, assertividade e qualidade nas campanhas. E aí, já está preparado para migrar para o digital?

Celso Vergeiro é CEO da AdStream