Pelo segundo ano seguido, Corona é a marca mais valiosa da América Latina

A marca de cerveja mexicana Corona foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, a marca mais valiosa de acordo com o ranking BrandZ das 50 marcas mais valiosas da América Latina divulgado na última semana. A avaliação foi realizada pela Millward Brown Vermeer em conjunto com a WPP. A marca passou de US$ 6,6 bilhões no ano passado para US$8 bilhões este ano – o que reflete um aumento de 21%.

A Skol, que no ranking do ano passado em terceiro lugar, subiu uma posição e apareceu na segunda posição com 8% de valorização – a marca é a brasileira mais bem colocada na lista. Na quinta posição aparece o Bradesco e, em oitava, a Brahma. A Claro ficou em 12º lugar, à frente do Itaú (13º) e da Petrobras (14º).

Este ano, no entanto, o valor total das 50 marcas mais valiosas teve uma queda de 4,5% comparado a 2013 – diminuindo de US$135,3 bilhões a US$ 129,2 bilhões de dólares. Apenas três setores cresceram: cerveja (+13%), alimentação (21%) e varejo (+14%). As marcas mexicanas detém a maior proporção do valor total do ranking, com a sua contribuição passando de 29% para 33% no ano passado, liderada pela boa performance das marcas de cerveja, operadoras de telecomunicação, varejo e instituições financeiras. O share das marcas brasileiras caiu de 28% para 24%.

A Colômbia (16%) e o Peru (4%) mantiveram suas posições – com maiores contribuições das instituições financeiras na Colômbia e cervejas no Peru. Já na Argentina (1%) a contribuição é impulsionada pela petroleira YPF. Além disso, na edição deste ano, seis novas marcas apareceram no ranking: Marinela (marca de alimentos mexicana), Ipiranga, Pielsen Callao (marca peruana de cervejas), Tottus (marca de varejo chilena), Banamex (marca do setor financeiro mexicana) e UNE (marca de telecomunicações colombiana).

 

RANKING BRASILEIRO

A Skol lidera o ranking brasileiro seguida pelo Bradesco e Brahma. O Itaú, que na lista da América Latina apareceu em 14º lugar, no Brasil, aparece na quarta posição. A Petrobras é a quinta colocada.

Eduardo Tomiya, diretor geral da Millward Brown Vermmer, afirmou que 2014 foi um ótimo ano para marcas de bens de consumo e marcas do varejo por terem se mantido altamente relevante frente às necessidades dos consumidores. “As marcas que souberam se posicionar diante desse consumidor da classe média, mais exigente e com maior poder de compra, aumentaram substancialmente seu valor na região”, diz.

Já de acordo com Gonzalo Fuentes, CEO da Millward Brown na América Latina, as marcas locais mais emblemáticas da América Latina têm alcançado grande sucesso quando conseguem criar essa relação com o consumidor.

“Elas devem agora transcender esse sucesso local e expandir seus mercados através da construção de propostas que conectem de forma mais ampla com a região”, disse. “Existem oportunidades de crescimento enormes para aqueles que começarem a olhar para a região como seu playground e que saibam aproveitar essa oportunidade de construírem marcas verdadeiramente latino-americanas”, completou.

O estudo BrandZ integrou as marcas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. Juntos, esses países representam cerca de US$ 5 trilhões em PIB, o que equivaleria ao tamanho da terceira maior economia do mundo, somente depois do Japão.

 

10 marcas mais valiosas na América Latina:

1. Corona (México)

2. Skol (Brasil)

3. Falabella (Chile)

4. Telcel (México)

5. Bradesco (Brasil)

6. Sodimac (Chile)

7. Televisa (México)

8. Brahma (Brasil)

9. Aguila (Colômbia)

10. Modelo (México)

 

10 marcas mais valiosas no Brasil:

1. Skol

2. Bradesco

3. Brahma

4. Itaú

5. Petrobras

6. Sadia

7. Natura

8. Antarctica

9. Ipiranga

10. Bohemia