Em um ano de rupturas, o papel seguiu firme e forte, apesar dos desafios logísticos e financeiros provocados pela pandemia da Covid-19. O prognóstico para o meio é positivo, apesar das dificuldades óbvias que 2021 reserva para os veículos impressos.

Para os grandes líderes do setor, a retomada do interesse dos anunciantes e o trabalho colaborativo com as agências serão primordiais para a valorização da área.

Marcelo Rech (Divulgação)

“Os produtos jornalísticos impressos têm um público fiel que aprecia a conveniência, a facilidade de leitura e a concentração no conteúdo proporcionado pelo meio papel. Essa imersão na mensagem evita a dispersão de atenção. […] Veremos gradualmente um número crescente de publicações tentar equilibrar de forma mais eficiente seu mix papel/digital.”
Marcelo Rech – presidente da Associação Nacional de Jornais

Daniel Canello (Divulgação)

“Estamos caminhando para um 2021 mantendo a tendência de recuperação […]. O Estadão passou a trabalhar cada vez mais de modo colaborativo com os parceiros, sejam anunciantes e/ou agências […]. Estes projetos se mostraram, além de viáveis do ponto de vista comercial, extremamente necessários para um momento em que a procura pela informação com credibilidade se fez essencial.”
Daniel Canello – diretor de marketing publicitário do Estadão

Fábio Carvalho (Divulgação)

“Com a progressiva normalização da atividade econômica, os clientes começam a buscar elementos de diferenciação para suas campanhas, mostrando renovado interesse pelo impacto dos produtos impressos. Há uma inegável fadiga com a predominância absoluta das interações digitais na vida no período pandêmico, gerando interesse dos anunciantes em plataformas capazes de capturar atenção fora das telas que já estão ocupando tempo demais na vida de todo mundo.”
Fábio Carvalho – presidente do Grupo Abril

Ricardo Rodrigues (Divulgação)

“Em 2020 já tivemos crescimento de centimetragem veiculada no Valor Econômico e ganhamos share no Globo, Extra e na grande maioria de nossas revistas. Em 2021 estamos seguros que com a força de nosso portfólio, novos modelos de compra e fortalecimento da imagem do Globo como um jornal nacional que já é, a Editora Globo voltará a crescer.”
Ricardo Rodrigues – diretor nacional de negócios da Editora Globo

Rafael Soriano (Divulgação)

“As edições em papel continuam a oferecer os maiores índices de atenção dos leitores, o que é fundamental para o mercado anunciante. Da mesma forma que vêm superando as dificuldades nestes anos todos, as edições em papel continuarão existindo firmes e fortes não apenas em 2021,
mas por mais muitos anos.”
Rafael Soriano – presidente da Associação Nacional de Editores de Revistas

Pedro Silva (Divulgação)

“O meio impresso durante o ano de 2020 sofreu impactos devido à Covid-19 e para ajustar as expectativas é importante entender a natureza destes impactos. A ruptura devida ao desajuste logístico nos primeiros meses foi corrigida e não deve se repetir em 2021. Por outro lado, algumas mudanças de hábitos dos brasileiros devem persistir ou se acentuar. A mobilidade urbana das pessoas no Brasil foi reduzida fortemente nos primeiros meses da pandemia e depois se recuperou, mas ainda não atingiu os níveis pré-pandemia.”
Pedro Silva – CEO do IVC (Instituto Verificador de Comunicação)