Pesquisa revela superstições e quer formar big data para ajudar marcas
No próximo ano, a Content House, agência especializada em produção de conteúdo, passa a investir mais em pesquisas que usem o ambiente online para gerar novos insights e lança o Content Zoom, um projeto autoral que visa ouvir a opinião do brasileiro nas redes sociais para e formar um big data que possa ajudar as marcas a conversarem com seus consumidores de modo mais eficiente. Para dar início à iniciativa, o primeiro estudo já foi realizado e traz uma visão sobre as superstições de fim de ano mais comuns no Brasil. No topo da lista do que pode trazer boa sorte na virada aparece pular sete ondinhas na praia.
Estudo da Content House mostra que pular sete ondas é o hábito de fim de ano mais comentado pelos brasileiros nas redes sociais
Para chegar ao resultado, a equipe de Business Intelligence da Content House se baseou em uma coleta de dados dos últimos três anos (de 2012 a 2014) e fez um levantamento das principais superstições mencionadas no Twitter nos últimos cinco dias de cada ano. Foram coletadas mais de 200 mil menções, categorizadas por interesse e polaridade de sentimento (positivas, negativas e neutras). A partir daí, foram formados clusters e realizada uma análise qualitativa para encontrar padrões comportamentais.
A superstição de ir à beira do mar e pular sete ondas para trazer boa sorte foi a mais mencionada nas conversas monitoradas, e representa 45% do total coletado. Na sequência, outro clássico da nossa cultura: usar roupa íntima vermelha, para atrair amor, importante para 19% dos brasileiros; amarela, para atrair dinheiro, 12%; e branca, para trazer paz, presente em 5% dos comentários. Comer lentilha também foi assunto e apareceu em 11% dos posts.
“Esse é um estudo comportamental e é uma amostra da riqueza de dados que as redes sociais podem nos fornecer. Conhecer o hábito dos consumidores no meio digital ajuda as marcas a criarem conteúdo on e offline, ou melhor, on life. Além disso, o cruzamento e a análise de dados são fundamentais para gerar insights para outras áreas, como mar- keting e vendas”, destaca Bruno Mizogutti, diretor de Criação da Content House.
De acordo com o estudo, mulheres estão mais propensas a realizar essas e outras superstições: 63% das menções partiram do sexo feminino e 37%, do masculino.