Plataforma AFRO.TV inicia produção de conteúdo no Brasil
Com base em uma pesquisa inédita encomendada pela empresa AFAR Ventures LLC, sobre o potencial de consumo de conteúdo negro no Brasil, a empresa anunciou o lançamento no Brasil da plataforma AFRO.TV, que tem como objetivo ser um espaço qualificado de conteúdo audiovisiual e branded content para o mercado afro-brasileiro, de periferia e outros aspectos da diversidade.
O tema da representatividade será o grande foco dos conteúdos a serem criados. A startup inicia a produção de conteúdo na modalidade beta nesta sexta-feira (27).
A plataforma terá sede a cidade de Salvador, a capital mais negra do Brasil onde será seu estúdio principal, mas terá correspondentes em outras partes do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro.
Alguns nomes do mercado como a influenciadora paulistana Daniele Da Mata e a atriz baiana Maria Gal, além de apresentadores Tiago Rocha e Sara Barbosa já estão confirmados para produzir conteúdos originais.
A plataforma conta com um time de sócios e investidores como Paulo Rogério Nunes, consultor em diversidade, o cineasta e executivo de mídia David A. Wilson, criador do TheGrio.com, entre outros.
Segundo Wilson, que também é sócio da AFAR Ventures e investidor no AFRO.TV, “nós estamos animados em criar oportunidades para criativos e contadores de histórias afro-brasileiros e marcas que estão buscando falar com a audiência afro-brasileira por meio de conversas e conteúdos autênticos e engajados”
A plataforma terá na primeira fase episódios da série “Momentos Negros” que já vem sendo exibidos nas redes sociais em caráter experimental em um perfil com 100 mil seguidores, em cerca de 3 meses. No verão, a plataforma pretende criar uma programação focada em conteúdo com artistas, influenciadores e criadores de conteúdos em áreas como entretenimento, moda e comportamento.
Para Nunes, a população brasileira está em busca de conteúdos e narrativas negras no meio digital e as marcas querem, cada vez mais, conhecer essa audiência. “Nossa startup veio para se juntar a esse ecossistema e trazer uma perspectiva global para o assunto. Acessaremos as principais fontes sobre o tema afro no Brasil e no mundo”, afirma.