Plataforma de empreendedorismo da Coca-Cola quer impactar 300 mil negócios
A meta é atingir 1 milhão de pontos de venda nos próximos anos
A Coca-Cola pretende impactar 300 mil empreendimentos no primeiro ano de funcionamento da plataforma Coca-Cola dá um gá no seu negócio, lançada na manhã desta terça-feira (2) em São Paulo com a presença das embaixadoras Carmem Virgínia e Katia Barbosa, além de João Batista.
Dona do Altar Cozinha Ancestral (Recife) e Yayá (Rio de Janeiro), a chef pernambucana Carmem Virgínia é jurada dos reality shows Cozinheiros em ação e FFF Brasil. Já Katia Barbosa, que ganhou fama ao preparar bolinhos de feijoada, e João Batista estão no Mestre do Sabor, da Rede Globo. Katia avalia os pratos do programa comandado pelo chef Claude Troisgros ao lado do cozinheiro Batista.
Inspiração para a massa de brasileiros que tenta se aventurar no empreendedorismo brasileiro, o trio de influenciadores divulgará a iniciativa, que reúne um aporte de R$ 200 milhões. Mídia local de parceiros do sistema Coca-Cola também ajudará a multiplicar a mensagem. Hoje, a empresa possui mais de 60 mil pessoas empregadas em toda a sua rede.
A ambição é ainda maior. O projeto começa em sete Estados, mas o objetivo é chegar a todo o país. “A meta é atingir 1 milhão de pontos de venda nos próximos anos”, disse Pedro Massa, vice-presidente de operações da Coca-Cola Brasil, durante o evento, que ainda contou com as presenças de Luis Felipe Avellar, presidente cone sul da Coca-Cola América Latina; e Silmara Olívio, diretora de relações corporativas cone sul na Coca-Cola América Latina.
Entre os parceiros do projeto, estão o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Da aliança entre Sebrae e Coca-Cola FEMSA, já saiu o programa de mentoria Empreenda como uma mulher, realizado em Porto Alegre. Já o Meu negócio é meu país acontecerá em Salvador (BA), em parceria com Solar Coca-Cola e a marca Kuat. O objetivo é fortalecer o empreendedorismo respeitando a diversidade regional. A expectativa é atingir mais de quatro mil mulheres nos próximos 12 meses.
Além de desenvolver a cadeia de negócios onde a Coca-Cola está inserida, o varejo alimentar foi escolhido por ser a porta de entrada de muitos negócios no Brasil. Dos 20 milhões de micro e pequenas empresas ativas hoje no Brasil, quase três milhões estão no ramo de alimentos, comenta Carlos Eduardo Pinto Santiago, gerente adjunto de competitividade do Sebrae. “Queremos um país mais simples para empreender, e melhor para se viver”, acrescenta Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.
O varejo alimentar foi um dos mais impactados durante a pandemia da Covid-19 com redução de aproximadamente 65% no faturamento dos estabelecimentos. Mesmo hoje, a recuperação ainda busca compensar as perdas. As vendas ainda são 22% menores. “Na pandemia, vimos que temos de ajudar ainda mais o setor de bares e restaurantes”, comentou Massa. No período da quarentena, a Coca-Cola investiu R$ 45 milhões em iniciativas que ajudaram mais de 8,5 milhões de pessoas.
Capacitação, mentoria para gestão de recursos, conteúdo gratuito, consultoria, análise do negócio e estratégia para aceleração são algumas das promessas da nova plataforma, que posiciona a Coca-Cola como agente de mudança e veículo de incentivo ao empreendedorismo brasileiro."Temos esse compromisso com o desenvolvimento do país”, frisa Pedro Massa.
A iniciativa materializa um dos desafios assumidos da campanha Desafios para o futuro, apresentada em julho em comemoração aos 80 anos da marca. A data é celebrada também na Bolívia e Argentina. Desde o início das operações no Brasil, a Coca-Cola soma investimentos da ordem de R$ 3 bilhões ao ano. A marca busca agora usar o seu negócio para ajudar a desenvolver setores vitais para a sua expansão e para impulsionar o crescimento da própria economia brasileira.