Por que a The Body Shop quer fomentar a conscientização política dos jovens
'Sua Voz. Seu Poder' é fruto de uma parceria global entre a marca e a Secretaria-Geral das Nações Unidas para a Juventude
A The Body Shop, em parceria com a ONG de liderança jovem Engajamundo, está promovendo a campanha ativista “Sua Voz. Seu Poder”. Quer conscientizar os jovens sobre a participação na política e empoderá-los para que as ideias sejam ouvidas e respeitadas. É fruto de uma parceria global entre a marca e a Secretaria-Geral das Nações Unidas para a Juventude para impulsionar a voz de milhões de jovens em mais de 75 países dos seis continentes.
A estratégia parte de um levantamento - realizado com mais de 27 mil pessoas em 26 países, incluindo o Brasil - que identificou que dois a cada três entrevistados concordam que o equilíbrio de gerações na política está errado. No mundo, apenas 2,6% dos parlamentares têm menos de 30 anos.
O “Be Seen, Be Heard”, feito em dezembro de 2021 pela Dynata, buscou entender como preconceitos e barreiras estruturais impedem que os jovens participem da vida pública. Constatou que 82% das pessoas concordam que os sistemas políticos precisam de reformas drásticas para se adequarem ao futuro.
Os participantes também compartilharam recomendações sobre lidar esses desafios. Entre elas, aumentar a participação dos jovens em temas que irão afetá-los no futuro próximo, como as mudanças climáticas, a inequidade e a falta de garantia dos direitos humanos, especialmente para a parte mais vulnerável da população como mulheres e meninas.
No recorte brasileiro da pesquisa, com 1003 entrevistados, 31% das pessoas com menos de 30 anos afirmaram que ficariam mais estimuladas se tivessem mais acesso a informações e 25% que precisam acreditar em mudanças efetivas para se envolver na vida pública.
Com a campanha “Sua Voz. Seu Poder”, a The Body Shop quer estimular essa crença de mudança transformação. "No Brasil, o principal gatilho para as pessoas se envolverem e quererem ter voz política é a possibilidade de fazer mudanças significativas. Queremos estimular e dar a mão a essas pessoas jovens, para que sejam mais vistas e ouvidas. E, principalmente, provar que a voz de cada pessoa é única e tem força suficiente para mobilizar transformações tão necessárias”, afirma Paula Pimenta, gerente geral da marca no Brasil.
Para colocar a estratégia em prática, estão previstas ações como rodas de conversa, intervenções urbanas e conteúdos importantes nas redes sociais, abordando pautas como racismo ambiental, desigualdade social, mobilidade urbana. O primeiro encontro foi uma roda de conversa na quinta-feira (4) sobre ativismo sociopolítico e representatividade de meninas e mulheres na vida pública.