Por que o LinkedIn está investindo na formação de creators
Convidada do PROPCAST, Claudia Gasparini conta que o mercado brasileiro participa do projeto global, cujo budget é de US$ 25 mi para treinamento
Qualificação dos conteúdos que são exibidos na plataforma que tem cerca de 800 milhões de usuários no mundo, dos quais 58 milhões no Brasil, é premissa do LinkedIn para manter relevância. Investir na formação de creators faz parte da estratégia global da rede que ultrapassou há algum tempo a fronteira de exclusividade editorial para recursos humanos. Quem explica é a executiva Claudia Gasparini, líder de gerenciamento de creators do LinkedIn para América Latina e Espanha.
O investimento global do LinkedIn em Creators é de US$ 25 milhões, que inclui
o Brasil e já é referência na Índia e Estados Unidos, destaca Claudia, que tem formação em jornalismo e está há cinco anos na empresa.
“Esse projeto foi anunciado no dia 14 de setembro de 2021, portanto, está chegando ao seu primeiro ano. Foi estruturado como experiência de incubadora que dá acesso aos participantes às ferramentas de criação do LinkedIn, treinamentos, eventos de networking com outros criadores, oportunidades de destaque nos canais editoriais do LinkedIn, coaching com palestrantes e apoio financeiro para produção de conteúdo”, diz Claudia.
Ela observa que 100 nomes foram selecionados pelo LinkedIn em 2022, que ocorreu a primeira edição no país. Foi uma experiência de incubadora de seis semanas. Eles desenvolveram conteúdos relacionados à tecnologia e à rotina dentro e fora das empresas, como saúde mental, ativismo, acessibilidade, inteligência artificial e games, por exemplo.
“Estamos empolgados com a oportunidade de acelerar creators que têm o intuito de liderar conversas relevantes e engajar suas comunidades no LinkedIn. Entre os participantes, temos profissionais com diferentes vivências e visões para trazer à tona os mais diversos temas dentro da rede, que precisam ser discutidos. Nosso objetivo é dar espaço para assuntos importantes na plataforma, como visibilidade LGBTQIAP+, equidade racial, pauta indígena, liderança feminina, trabalho e maternidade, inclusão de mulheres em carreiras como ciência e tecnologia e sustentabilidade, entre outros assuntos urgentes para a sociedade”, finaliza Claudia.