Por que o São Paulo FC resolveu apostar no streaming
SPFC Play está disponível nas lojas do iOS e Android, também nas Smart TVs da Samsung e LG e na Apple TV
O São Paulo Futebol Clube lançou recentemente a plataforma de streaming SPFC Play, com o objetivo, segundo o diretor de marketing do time, Eduardo Toni, de conectar a torcida e estar cada vez “mais perto do torcedor”. “Para que ele tenha sempre, de forma rápida e exclusiva, seu canal de acesso a todas informações do São Paulo Futebol Clube”, diz.
Para ele, a plataforma também vai colaborar para que o são-paulino tenha em primeira mão todas as principais notícias do clube e acessos a conteúdos que não tem em nenhum outro lugar. “Além disso, teremos a oportunidade de conhecer nosso torcedor, entender qual tipo de conteúdo é mais adequado e testar formatos”, esclarece.
Mas não é só proximidade que o clube enxerga com essa nova estratégia. Segundo Toni, essa também será uma nova forma de monetização, trazendo novos recursos financeiros ao clube”. Toni fala ainda que, hoje, o SPFC Play está disponível nas lojas do IOS e Android, também nas Smart TVs da Samsung e LG e na Apple TV, e que, atualmente, aproximadamente 100 mil pessoas já acessam a plataforma. “Estamos intensificando a divulgação do streaming e sabemos que esse número apresentará um crescimento significativo nos próximos meses”, afirma.
Apesar do entusiasmo, o diretor de marketing, não revela quanto o SPFC investiu no Play. Diz apenas que “há um investimento importante em tecnologia e conta com duas produtoras para criar novos conteúdos”.
O conteúdo não se restringe aos assuntos relativos ao time. Ele afirma que é para o esporte em geral. “Desde o futebol masculino profissional, ao masculino de base, feminino profissional e de base, e ao nosso time de basquete. Além disso, também estamos dando margem a novos conteúdos, como VideoCasts, Jogos Históricos, Desafios, Documentários e conteúdos exclusivos do São Paulo Futebol Clube”, revela.
Toni conta ainda que já colocou o projeto à disposição do mercado publicitário e tem o que ele chama de Cota Fundadora, com duração de um ano, além das cotas mensais ou Cotas de Participação e, segundo ele, da entrega comercial tradicional.
“Estamos iniciando as conversas e a receptividade tem sido muito boa, tanto das agências como dos anunciantes. Não fechamos nenhum patrocínio ainda, mas temos algumas negociações bastante adiantadas”. Para o mercado publicitário, ele revela que existem outras possibilidades de ações, como product placement, naming rights de programas, pre roll, inserção de QR codes na tela e foguetes nas transmissões ao vivo.
(Crédito: Fernando Alves na Unsplash)