Porta dos Fundos começa internacionalização pelo México
Os sócios do Porta, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Antonio Tabet, João Vicente e Ian SBF junto de Tereza Gonzalez, CEO do grupo
Os cinco sócios do Porta dos Fundos, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Antonio Tabet, João Vicente e Ian SBF, apresentaram, na última semana, os resultados de 2018 e do primeiro semestre de 2019 do canal, no evento Resultado InPorta. De acordo com o grupo, de 2017 para 2018, houve um aumento de 71% no número de inscritos no canal e 17% em views e watchtime.
No Instagram, o crescimento de seguidores foi de 200% e de comentários, 230%. Já no Facebook, a página está com uma média de um milhão de views. Nos últimos sete anos, o primeiro trimestre de 2019 foi o melhor para o Porta dos Fundos. “O canal já está no consciente coletivo de todo mundo. Mantivemos uma média de 1 milhão de views em 24 horas. Não só a novidade permanece, mas também com o público que vai chegando. As pessoas continuam descobrindo vídeos antigos”, ressaltou Fábio Porchat.
“Para quem lida com o mercado publicitário, ouvimos que 2018 foi um ano complicado. No Porta, achávamos que também seria, mas, para nós, foi um ano que superou todas expectativas, pois era comum no mercado esse tipo de previsão pessimista. Mas para o canal foi interessante e, após essa surpresa, fizemos uma meta bastante agressiva para 2019 e está sendo também positivo este ano”, contou Antonio Tabet.
“Nós sabemos os reveses que o mundo publicitário teve nesses dois últimos anos. Foram tempos de grande adaptação para o mercado publicitário, para entender quem eles deveriam atingir, quem faz sentido com a marca, e aí eu acredito que foi muito bom para a gente, pois mesmo com os problemas que tivemos neste período, continuamos fortes e crescendo. Isso mostra o que temos realmente a oferecer aos clientes. Nunca foram só visualizações”, pontuou Ian SBF.
Para o diretor, o canal é um produtor de conteúdo para o YouTube, mas expandiram ao criar campanhas, não só para fazer os product placements. “No ano passado tivemos essa percepção e a comunicação com agências e clientes precisava estar cada vez mais perto para entenderem o que fazemos e não acharem que o Porta fica só na internet. Criamos assuntos para as pessoas estarem inseridas na vida”.
Tereza Gonzalez, CEO do Porta dos Fundos, destacou o caráter 360º da empresa. “Trabalhamos a seis mãos: nós – os criadores de conteúdo -, agência e cliente, para podermos criar não só um esquete, mas toda a campanha online e off”, explicou. Durante o evento, Gregório Duvivier também aproveitou para contar sobre a entrada do Porta no exterior com o canal Back Door no México.
“Há um tempão temos esse sonho da internacionalização e agora com a Viacom, uma multinacional que entende disso, finalmente filmamos e já está no ar o Porta dos Fundos México. São nossos esquetes que vendemos ao país. Eles produziram com a nossa supervisão. Fui para lá, escolhi o elenco, fiz workshops com os atores, roteiristas – que não só traduziram, mas também adaptaram para a realidade mexicana”, contou.
O país foi escolhido para estrear a internacionalização do Porta pelas similaridades de cultura com o Brasil e porque o mercado e o universo latino dos Estados Unidos aceitam o espanhol falado no país, por causa do sotaque. Além do Porta, todos os sócios tocam projetos paralelos em outras mídias.