Prada para de vender chaveiro de macaco após acusações de racismo
A Prada parou de vender chaveiros de macacos após ser acusada de racismo. A marca de luxo foi criticada nas redes sociais. Segundo os comentários, os produtos tinham uma figura de macaco com lábios vermelhos exageradamente grandes aparentando uma caricatura racista de negros.
Na última sexta-feira (14), a Prada usou seu perfil no Twitter para se desculpar e anunciar que não venderia mais os itens. Além de chaveiros, chamados de Otto e Toto e vendidos por US$ 550, a imagem era usada em ações de marketing da coleção Pradamalia, que tem outros personagens.
Outros consumidores acrescentaram que a imagem estava em destaque na flagship store da marca no SoHo.
Em seu post no Twitter, a Prada chama o chaveiro de “encantos de fantasia” e disse que “nunca teve a intenção de ofender ninguém”.
[1/2] #Prada Group abhors racist imagery. The Pradamalia are fantasy charms composed of elements of the Prada oeuvre. They are imaginary creatures not intended to have any reference to the real world and certainly not blackface.
— PRADA (@Prada) December 14, 2018
[2/] #Prada Group never had the intention of offending anyone and we abhor all forms of racism and racist imagery. In this interest we will withdraw the characters in question from display and circulation.
— PRADA (@Prada) December 14, 2018
No domingo (16), a marca publicou ainda um comunicado oficial mais detalhado sobre o episódio. “Temos o compromisso de criar produtos que celebram a diversidade de moda e beleza das culturas ao redor do mundo. Removemos todos os produtos da Pradamalia que eram ofensivos do mercado e estamos tomando medidas imediatas para aprender com isso”, afirmou.
We are committed to creating products that celebrate the diverse fashion and beauty of cultures around the world. We’ve removed all Pradamalia products that were offensive from the market and are taking immediate steps to learn from this.
Full press release attached. pic.twitter.com/rKhnKjasDz
— PRADA (@Prada) December 16, 2018