“Precisamos de boas histórias”, diz executiva da Turner
“Não acreditamos em break comercial, acreditamos em um conteúdo patrocinado de qualidade”. A frase foi o fio condutor da palestra de Luciana Rodrigues, VP de inovação da Turner, neste segundo dia do Festival El Ojo de Iberoamérica, que acontece até sexta-feira (21), em Buenos Aires. A executiva defendeu as boas histórias como um caminho que a publicidade deve seguir.
“Assim como no entretenimento, a publicidade não pode ter limites”, afirma. “Acredito muito que não existe formato nem device, e sim, boas histórias”, completa a VP de inovação. Luciana Rodrigues defendeu, também, a ideia de que o intervalo comercial dialogue com o telespectador. “Todo publicitário sabe contar boas histórias, mas a gente combinou isso com o cliente?”, indaga.
Outro ponto citado por Rodrigues foi a emoção. E, por conta disso, ela citou o Emotionology, uma pesquisa realizada pela primeira vez no Brasil pela Turner. O estudo utilizou ressonância magnética funcional para mapear as respostas subconscientes do público, analisou as reações das pessoas enquanto assistiam a filmes e comerciais.
Para os comerciais especificamente, o estudo mostrou que, para uma marca gerar um vínculo próximo com os clientes, é necessário que deixe uma boa impressão. Por isso, a estratégia não pode ser outra que não seja trabalhar com as emoções.
Coca-Cola
Em sua palestra, Marta Fontcuberta, diretora-regional de IMC Coca-Cola América Latina, falou sobre a participação da marca na última Copa do Mundo. “Foi uma experiência incrível para nós, porque tratou-se de um Mundial em que a América Latina foi a protagonista”, destaca.
Marta revelou que a Coca-Cola trabalhou com dois tipos de marketing: o planejado e o real time. No primeiro, contou, foram feitas as mais diversas ações, como o Tour da Taça, que passou por 90 países diferentes, e a música tema da Copa, que alcançou milhões de visualizações no YouTube, por exemplo.
Já o marketing real time conduziu as ações da marca de forma integrada em todas as disciplinas do marketing em que atua. O QG do projeto ficou na sede da empresa, no Rio de Janeiro, equipado para produzir vídeos, monitorar e interagir nas redes sociais durante os 64 jogos da Copa.