Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) (Créditos: Governo do Estado de São Paulo)

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (24) o adiamento do Carnaval 2021 devido à pandemia da Covid-19. Nem escolas de samba, nem blocos de rua desfilarão em fevereiro.

Marcha para Jesus e Parada LGBTQA+, que já haviam sido adiados para novembro, foram cancelados, conforme informa a Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, o adiamento foi discutido em reunião entre a Liga das Escolas de Samba de São Paulo e Covas na última quinta-feira (23). A Liga defendeu uma nova data da festa para que as escolas pudessem se preparar para o desfile. A proposta apresentada ao governo era de que o evento acontecesse em maio.

“Finalmente batemos o martelo e estamos adiando o carnaval do ano que vem. Conversamos com vários blocos de Carnaval, os blocos tradicionais da cidade. E tanto as escolas de samba quanto os blocos entenderam a inviabilidade de organização do carnaval para fevereiro do ano que vem”, disse Covas.

Segundo o prefeito, o desfile das escolas de samba, que integra o calendário de eventos da cidade, atraiu 120 mil pessoas ao Anhembi e movimentou R$ 227 milhões em 2019.

Ainda segundo o prefeito, as três semanas de desfiles de blocos de rua renderam aos cofres da cidade cerca de R$ 2,75 bilhões.

A data oficial do Carnaval 2021 será, segundo Covas, definida em conjunto com as escolas de samba e com outras cidades paulistas que também organizam os eventos.

Já sobre a Parada do Orgulho LGBTQIA+, Covas disse que o evento presencial na avenida Paulista, no centro da capital, que seria realizado em 29 de novembro, foi cancelado também por causa da pandemia.

Em junho, mês do Orgulho LGBTQIA+ e quando tradicionalmente a parada paulistana é realizada, o evento ocorreu de forma virtual.