Uma das conversas mais inspiradoras até agora foi com Bruce Mau, gigante do design mundial. Sua empresa é a Freeman, nome que já diz muito sobre seu trabalho para clientes como Herman Miler, Coca-Cola, McDonald’s, entre outros. Segundo ele, o propósito de sua obra é deixar o homem livre para promover profundas mudanças. A Freeman tem sete mil pessoas empenhadas em fazer acontecer quinze mil projetos por ano, integrar o físico ao digital, para criar experiências para os cinco sentidos.

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Segundo o guru, design de má qualidade reflete em má qualidade de vida. O bom design deve deixar de ser forma para ser conteúdo, ter significado na vida das pessoas e devolver o sonho a algumas delas. Essa foi a premissa de um de seus projetos mais icônicos até agora:  devolver o orgulho de pertencer aos guatemalenses. E para isso, Mau tirou até até a “negatividade”do nome do país. Em vez de “Guate-mala” (ou Guate má, em português), a ação de revitalização da cidade foi chamada de “Gua-te-amo”. Funcionalidade é importante mas há de haver beleza em tudo.

“Procuramos a beleza da hora que acordamos até dormir”, disse Bruce Mau. Ele acredita que o bom design é um competidor da beleza natural, no melhor dos sentidos. E assim acaba de receber uma incrível missão: redesenhar a Meca, cidade sagrada dos mulçulmanos que anualmente tem problemas seríssimos como esmagamentos e acidentes, principalmente durante a peregrinação do ramadan. Manter a cultura, o respeito, a positividade em tudo e a beleza, enquanto se resolve problemas de tráfego e urbanidade é mágica de Bruce Mau. Seja na Meca, em nossas vidas ou para melhorar um futuro que nem se conhece.