Alê Oliveira

Com o término de mais um mandato de seu conselho de administração, que é válido por três anos, a Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO) anuncia mudanças na gestão da entidade e na composição do quadro de conselheiros.

De acordo com o novo estatuto da entidade, o cargo de presidente do conselho de administração será extinto, e a Apro contará com uma presidência executiva, que será assumida por Marianna Souza, gerente executiva da FilmBrazil. Ela representará institucionalmente a associação e responderá pelas atividades operacionais e administrativas da instituição.

Paulo Roberto Schmidt, sócio da produtora Academia de Filmes e antigo presidente da associação, permanecerá no conselho. No entanto, Sonia Regina Piassa, na Apro desde 2002 e com mais de 30 anos de atuação no mercado, desliga-se da entidade.  

Os 21 profissionais que farão parte do conselho de administração e fiscal da Apro são: Caito Cyrillo (Trio), Carolina Dantas (Landia), Cristina Lopes (Conspiração) , Eduardo Tibiriçá Machado (Bossa Nova), Egisto Betti (Paranoid), Francesco Civita (Pródigo), Gustavo Gripe (Santa Transmidia), Ingrid Razl (Stink), Hugo Janeba (Mixer), Julia Tavares (Killer), Leyla Fernandes (Produtora Associados), Luciana Pessoa (Consulado), Marcelo Altschuler (Saigon), Marcos Araújo (Sentimental) , Mario Peixoto (Delica), Paulo Roberto Schmidt (Academia de Filmes), Raul Dória (Cine), Rejane Bicca (O2), Sergio Sousa Salles (Vetor Zero), Waldemar Tamagno  (Alice) e Zahra Staub (Awake Filmes).

De acordo com a Apro, as mudanças têm como objetivo acompanhar as necessidades e dinamismo de mercado. “Os desafios são enormes e a APRO segue capacitando as suas produtoras associadas para a transformação da produção publicitária, diante das novas formas das marcas se comunicarem com os seus consumidores e público. Conteúdo, tecnologia, formato e linguagem serão usuais na narrativa da comunicação das marcas. Uma entidade que caminha para cinco décadas de atuação em prol da qualidade da produção audiovisual tem de estar em constante processo de atualização”, diz Schmidt. 

“Agradeço à confiança das produtoras associadas, manifestada por meio da decisão do Conselho. Agora, é continuar trabalhando por uma devida valorização da produção nacional, tanto no mercado interno como no internacional”, reforça Marianna.