Santana, Guimarães e Naral: expectativa de faturamento de R$ 2 mi este ano

 

A possibilidade de dobrar faturamento, carteira de clientes e capacidade de produção, além dos interesses em comum, foram as razões para que Machine e Amplifique unissem forças para criar a AmpliMachine, produtora que os sócios Edu Santana, Diego Guimarães e Marcelo Naral chamam de 360°, capaz de atuar em qualquer frente onde a sonorização é aplicável.

 

Os sócios investiram R$ 250 mil para a fusão e planejam faturar R$ 2 milhões neste primeiro ano de atuação. A ideia é ampliar a área de atuação da produtora e investir no setor de criação de conteúdo sonoro. “Juntando todas as ideias que eram comuns, achamos por bem que tínhamos boas perspectivas juntando as duas empresas”, afirma Naral, citando o aumento das capacidades como uma produtora única. “Mas a parte criativa que é o grande diferencial”, completa.

Quem explica é Santana, dizendo que a frente de criação de conteúdo será uma das principais da AmpliMachine. “Somos uma produtora de áudio que tem um foco em criatividade muito grande. A gente tenta ir um pouco além. Estamos tentando realmente expandir para onde der. Isso é o que as agências buscam e querem nas produtoras. Muitos criativos fazem campanhas inteiras a partir de um jingle. Pensando nisso, a gente começou a facilitar para o criativo, oferecer a ideia mais pronta. Tenta dar uma plataforma, um vídeo, mesmo que isso seja alterado, para estimular a imaginação”, diz.

Além disso, há projetos para a criação de duas empresas de conteúdo – uma para conteúdo e programas de rádio e outra para YouTube. Na frente da publicidade, a produtora, ainda como Amplifique, assina a produção da campanha “Eu jogo limpo”, para a Selur (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo), que está em circulação. Em breve, será veiculada uma campanha global da Nova/sb para a OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre a doação de sangue para mulheres.

Digital

Apesar de a publicidade ser o carro-chefe produtora, um dos focos da empresa no curto prazo é o mundo digital, conforme explica Santana. “Temos como meta a publicidade, as agências, a mídia eletrônica, – e aí estamos falando em TV –, mas é obvio que nos últimos 10 anos um mercado que vem subindo vertiginosamente é a internet. Estamos produzindo muita coisa para essa plataforma. No mundo das agências, esse meio às vezes é levado em consideração, às vezes não. Com a nossa soma de bagagens, não existe mundo misterioso. Vamos atacar para todos os lados”, ressalta.

Com essa ampliação de capacidade criativa, produção e carteira de clientes, a expectativa é chegar a um faturamento de R$ 2 milhões até o final de 2014, o que os sócios consideram “razoável” para uma produtora do porte da AmpliMachine. Nos períodos seguintes, a meta é estabilizar a receita em R$ 3 milhões anuais e crescer gradualmente.