Propeg vai assinar contrato com a Caixa Econômica Federal
Fernando Barros, presidente do Grupo Propeg
Conforme adiantado pelo propmark, a Propeg recorreu à justiça para garantir o direito de atender a conta da Caixa Econômica Federal no lugar na Mullen Lowe (ex-Borghi/Lowe) e, por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região de Brasília, a agência liderada pelo empresário Fernando Barros foi vitoriosa na ação e passa a figurar entre as quatro agências de publicidade do anunciante que tem investimentos anuais superiores a R$ 600 milhões, sem os aditivos previstos.
A assinatura do contrato está marcada para a próxima quinta-feira (19) na sede do banco no Distrito Federal. A Propeg, que ficou em 5° lugar na concorrência realizada em 2012, pleiteou o lugar porque o edital previa a contratação de quatro fornecedores de comunicação publicitária e não três. Com a saída da Mullen Lowe, envolvida em imbróglio relacionado à propina e que obrigou a sua controladora, a holding norte-americana Interpublic a fazer acordo de leniência com o Ministério Público, pelo qual desembolsou R$ 50 milhões há cerca de três semanas, o lugar ficou vago. A Propeg fez tentativas no âmbito administrativo da Caixa, porém, sem êxito.
Na verdade, a Propeg venceu a parte técnica da concorrência que também elegeu a Heads, Nova S/B e Mullen Lowe (ainda na fase Borghi/Lowe), mas foi desclassificada porque a comissão de licitação da Caixa entendeu que a agência não tinha estrutura em Brasília e seu posto ficou com a Artplan que terminara em 5º na licitação. Mas, a Propeg herdou o 5º lugar que lhe habilitou a pleitear espaço na Caixa.
Barros não quis comentar a vitória, mas fontes com acesso ao assunto dizem que a Propeg trilhou caminho natural e de direito. Essas mesmas fontes garantem que a Caixa não pretende fazer nova licitação e que o plano é cumprir o contrato que se estende até 2017. Uma nova licitação demoraria pelo menos um ano.
“Mas, a assinatura do contrato, não significa que a Propeg vai começar a faturar imediatamente. Isso talvez só ocorra em 2016. No entanto, como o contrato com as agências prevê divisão do orçamento em partes iguais, pode ser que sobre algum da verba neste ano”, detalha a fonte.