Publicitários escrevem mensagens positivas nas ruas de São Paulo

Mensagens do bem, que trazem esperança e até um pouco de alegria para a população de São Paulo, reclusa em suas casas durante a quarentena. Esse é o objetivo de alguns projetos de intervenções artísticas que estão acontecendo na cidade nestes dias. Dois deles têm a participação dos ECDs da AlmapBBDO, André Gola e Marcelo Nogueira.

Gola foi convidado a expor, em prédios da cidade, artes de seu projeto pessoal, o Suadinho. “Fique calmo”, “Um dia de cada vez” e “Lave as mãos” são algumas mensagens adaptadas para o personagem e que estão sendo exibidas em empenas e prédios de São Paulo. Nesse caso, Gola foi convidado pelo SP_Urban e pela curadora de arte digital Marilia Pasculli a participar do projeto. “A lembrança dos cuidados que todos temos que ter nesse momento nunca é demais. E quando ela aparece de um jeito surpreendente, ajuda a ter um impacto e uma reflexão maior nas pessoas”, comenta Gola.

Já Marcelo Nogueira assina as frases que estão sendo escritas no asfalto de ruas e avenidas, além do chão de praças da cidade, através do projeto de arte na rua liderado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini, da Miolo Produção Gráfica.

Quinze pontos da cidade já receberam essa intervenção artística, que tem o apoio da prefeitura para acontecer e que utiliza tinta à base de água, portanto sai com a chuva. “Cada rua vazia é uma multidão contra o vírus”; “Pelo bem de todos e felicidade geral da nação: #fiqueemcasa”; “A cidade não está vazia. Está cheia de amor ao próximo” são as frases que já podem ser vistas no asfalto de SP desde o último final de semana. O grupo tem a intenção de expandir o projeto, com novas frases em novas localizações. As mensagens conseguem ser visualizadas de uma altura de até 22 andares.

“Nesse momento difícil, cada um ajuda como pode. Seja ficando em casa, seja através de uma doação ou, como fizemos, usando a comunicação para transmitir mensagens positivas e de utilidade pública. A ideia é ocupar as ruas com palavras, enquanto elas não devem ser ocupadas pelas pessoas”, diz Nogueira.

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