Quantas horas a Gen Z passa nas redes sociais por dia

Levantamento da waffle destaca que 49% dos jovens tem apreensão quanto à segurança de seus dados pessoais

A waffle realizou um estudo sobre os hábitos e preocupações da geração Z com redes sociais, privacidade e relacionamentos pessoais e revelou que 38% da geração Z passa entre quatro e sete horas por dia nas redes sociais, sendo o Instagram o canal preferido de 85% dos entrevistados, seguido por WhatsApp (83%) e YouTube (41%). A pesquisa ouviu 15 mil pessoas, dos quais cerca de 80% possuem entre 19 e 34 anos.

Quando perguntados se preferiam ganhar US$ 1 milhão ou conquistar 1 milhão de seguidores, 93% dos respondentes escolheram o dinheiro, mesmo reconhecendo que, com um grande número de seguidores, poderiam potencialmente gerar mais renda.

Ainda de acordo com o levantamento, 49% dos entrevistados manifestaram apreensão quanto à segurança de seus dados pessoais, por isso quase 1/3 dos jovens raramente postam apontando para a demanda por perfis que apenas consomem conteúdo sem postar, os 'grid zero', e o uso de contas privadas no Instagram. Diante desse cenário, 53% dos participantes dizem ser neutros em relação ao uso dessas plataformas, acompanhando-as no dia a dia, mas preocupando-se com o uso excessivo.

"Isso demonstra um novo comportamento digital, no qual o consumo de conteúdo ocorre de maneira mais passiva, refletindo uma busca por controle e autonomia sobre suas vidas digitais", explica Hernane Jr., CEO e fundador do Grupo waffle.

De acordo com a pesquisa, 21% dos jovens partipantes relataram experiências negativas ligadas a esses apps, como ansiedade, estresse e propensão a comparações. 48% dos respondentes relataram sentir ansiedade, mesmo sem diagnóstico. Já 29% tiveram essa condição confirmada por uma avaliação profissional. Segundo o levantamento, a solidão é um dos maiores medos da geração.

Mesmo dedicando horas às redes sociais, 66% dos entrevistados disseram que priorizam seus relacionamentos pessoais com familiares, amigos e parceiros como o aspecto mais importante de suas vidas. Além disso, 53% expressaram o desejo de ter de um a dois filhos, enquanto 31% sonham em se casar. No entanto, 27% afirmam que o matrimônio só seria considerado se encontrassem a pessoa certa.

"Apesar da forte presença digital, o que esse estudo nos mostra é que os Gen Z valorizam, acima de tudo, as conexões reais. Relações familiares e amizades ocupam um lugar central em suas vidas, sinalizando uma busca por equilíbrio entre o online e o offline, e reforçando que o aspecto humano continua sendo um fator crucial no desenvolvimento pessoal dessa geração", finaliza Hernane.

Crédito: Foto de Angela Franklin na Unsplash