Que tal engajar seus funcionários com benefícios corporativos?

Acabamos de fechar um ano economicamente difícil. Altos índices de desemprego, empresas encerrando operações e outras se reorganizando para otimizar seus recursos  e encontrar a melhor maneira de  engajar seus colaboradores. Em tempos como estes, pessoas são os alicerces fundamentais para traçar estratégias e superar os desafios externos. A retenção, motivação e produtividade dos funcionários, tornam-se ainda mais estratégicos nesse momento de incerteza no mercado.

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Priscila Miyamoto

É fato que a baixa produtividade dos colaboradores reflete diariamente na competitividade de qualquer companhia e isso vem sendo uma das principais preocupações dos gestores de RH. Um funcionário desmotivado passa a apresentar um desempenho inferior e instantaneamente a afetar o crescimento da empresa, entrando em um ciclo totalmente vicioso e negativo.

Uma das soluções para reverter esse quadro e conquistar colaboradores engajados é criar um ambiente mais agradável para se trabalhar. Mas, com toda certeza, compor um pacote de benefícios corporativos traz muitos resultados. Além de ter um custo baixo, esse tipo de melhoria permite que o funcionário também tenha uma participação baixa no valor oferecido, não sobrecarregando as empresas, que estão se reestruturando, e nem o colaborador, que está recebendo o benefício.

Oportunidades para uma melhor qualidade de vida, incluindo vantagens em redes de academias, ajudam na solução dos problemas corriqueiros e ainda focam no bem-estar e qualidade de vida da equipe, proporcionando uma vida melhor e prevenindo problemas futuros.

A causa do sucesso deste tipo de oferta vem, justamente, da melhoria do desempenho dos funcionários, que passam a ter mais motivação em seu trabalho e um vínculo maior com a corporação. Quem ganha com isso também são as empresas, que podem tirar proveito dos investimentos realizados no preparo de profissionais e a não perder executivos importantes para empresas concorrentes.

Um profissional saudável, que se sente bem no ambiente de trabalho, produz muito mais do que aquele que não se sente bem. E esta produtividade é tanto em termos qualitativos (melhor relacionamento, atendimento ao cliente, clareza mental, comunicação, motivação e confiança) como em termos quantitativos (aumento de vendas, redução de desperdícios e acidentes de trabalho).

Oferecendo esse tipo de serviço e solução, as companhias começam a enxergar a redução de custos com plano de saúde e na rotatividade. E no médio a longo prazo, outros resultados começam a aparecer, entre eles, o impacto positivo na produtividade dos profissionais. Assim, as empresas que conseguirem superar as dificuldades de mercado, terão novos parâmetros de eficiência e satisfação, e conquistarão novas oportunidades quando o mercado voltar a crescer.

*Priscila Miyamoto é sócia-diretora responsável pela estratégia de Marketing do Gympass