Redes sociais são a maior fonte criativa dos brasileiros
A pesquisa da Faber-Castell Brasil apontou que 45% das pessoas buscam inspirações em canais como Instagram, Pinterest, YouTube e Facebook
A pesquisa Mapa da Criatividade, desenvolvida pela pelo departamento de Consumer Marketing Insights (CMI) da Faber-Castell Brasil, apontou que três em cada quatro pessoas se consideram criativas.
Segundo o levantamento, 96% dos entrevistados concordam que a criatividade pode ajudar a transformar o mundo não apenas como capacidade artística, mas também como forma de inovação e solução de problemas.
Quando o tema são as habilidades para o futuro, o estudo apontou a criatividade aparece como uma das três mais importantes, juntamente com capacidade de aprender e resiliência. Outro dado mostrado pela pesquisa é que 85% da população concorda que a criatividade é uma habilidade treinável.
“A criatividade é como um músculo: precisa ser exercitada diariamente para se desenvolver. Sabemos que todas as pessoas são criativas, de formas diferentes. Com os estímulos certos, essa capacidade criativa pode aumentar”, destacou o presidente da Faber-Castell, Marcelo Tabacchi.
De acordo com o estudo da empresa, 44% da população criou algo na última semana ou mês, seja a solução para um problema, improviso diante de alguma situação ou mesmo atividades no campo das artes, música e gastronomia, por exemplo. Além disso, nove em cada dez pessoas concordam que viver uma vida com equilíbrio entre lazer, trabalho e estudo é essencial para ser criativo.
“Para construir um ambiente propício à criatividade, é essencial saber balancear a rotina profissional e pessoal, incluindo um período no nosso dia a dia para nos dedicarmos a atividades que sejam propulsoras de novas ideias e conexões da mente”, reforçou a diretora de marketing da líder global de produtos de papelaria e materiais de escritório, Flávia Giordano.
Para aqueles que não se consideram criativos, as principais barreiras para a criatividade apresentadas pelo estudo são o medo de: errar, falhar, da rejeição, reprovação, ou até mesmo da mudança (62%), falta de estímulos/incentivos (43%) e falta de recursos, como dinheiro, materiais, etc. (30%).
Na hora de buscar por inspiração, as redes sociais se mostraram como a primeira opção dos entrevistados. Segundo a pesquisa, o Instagram, Pinterest, YouTube e Facebook são as redes mais buscadas (45%), seguidas por filmes, séries e peças de teatro (34%) e músicas (32%). Ainda de acordo com o estudo, a noite é o período em que as pessoas se sentem mais criativas (28%) e a família é a maior fonte de inspiração para a maioria dos entrevistados (34%), seguido por artistas (28%).
Segundo 87% dos entrevistados, pessoas criativas têm ideias de repente e há também quem ainda acredite que a criatividade é um dom (63%) ou para poucas pessoas (45%).
Com relação à fase mais criativa da vida, a maioria (51%) acredita que é a infância, frente a 27% que apostam na adolescência, 20% que escolheram a fase adulta e 2% na terceira idade.
A pesquisa também apontou que, entre as pessoas que têm filhos, 82% se consideram mais criativas frente aos 68% dos que não têm filhos.
"A parentalidade desafia os responsáveis pela educação das crianças a criar formas de entretê-los, muitas vezes com pouco. Ao mesmo tempo em que a infância é a fase de maior performance da criatividade, os adultos com filhos também precisam se reinventar para acompanhar toda a potência inventiva dos jovens”, destacou a diretora de inovação e novos negócios da Faber-Castell, Bruna Tedesco.
Quando pais e mães foram questionados se criaram algo na última semana, 30% revelaram que sim, percentual maior que o de pessoas sem filhos (18%).