Faz anos que o negocio da produção mudou substancialmente para melhor. A própria velocidade com que as mudanças no mercado de comunicação se apresentaram a partirda aparição da internet, e com isso, a quebra de paradigmas,abriu a oportunidade `as produtoras de expandir oseuespaço ede aumentar asuaparticipação no mercado.

 “Nos pague como fornecedor ou nos trate como um parceiro” –  Como a primeira opção é cada vez mais rara, com orçamentos globais apertados e diluídos em muitas iniciativas de comunicação, nossa participação como parceiros não está apenas no esforço de conseguir o melhor custo benefício para o projeto, mas sim em toda a cadeia existencial do projeto, da remodelação da idéia até adequação do formato de distribuição, buscando de fato colaborar na realização de bons produtos audiovisuais.  Este modelo não tem exclusividade hoje para nós, somos acessados ao mesmo tempo ou de forma individual, dependendo da relação com cada parceiro, sejam eles: agencias de publicidade, canais de TV, plataformas digitais, marcas e distribuidoras.

 Deixamos de atuar verticalmente para agir horizontalmente. Abandonamos o posto de fornecedores para tomar o cargo de parceiros criadores, co-criadores, realizadores e distribuidores.

 

No fim do dia, nosso negócio é produzir, mas se nossos esforços podem ajudar a defender uma ideia ou encontrar um formato, desenvolvemos projetos pro-ativamente para que o produto audiovisual seja realizado.

 

Sem dúvida ainda tem um caminho a recorrer, sobretudo para ser reconhecidos pelo que já somos: um player muito importante na equação, no tripé/quadripé. Até lá, continuamos trabalhando e aproveitando todas as oportunidades que nos permitam jogar junto.Ou seja, deixamos de ser parceiros para nos tornarmos parceiros estratégicos.

 

O entretenimento é para todos.

 

Independente da área de atuação de um profissional de comunicação, estamos todos sendo impactados por ótimos conteúdos, e esta régua não para de subir qualitativa e quantitativamente.  Os números a serem investidos em produção por players de distribuição são exorbitantes, e o Brasil está nesta lista por ser uma importante potência de consumo. Isso agrega muito valor ao nosso negócio, pois os projetos estão nascendo com velocidade e sofisticação narrativa do coração criativo das produtoras, que sempre tiveram que contar histórias  e se inspirarem nas artes para entregarem bons personagens e emocionarem pela imagem, seja para os curtos e certeiros filmes de trinta, até as grandes séries que vêm por aí.

Vivemos uma valorização crescente do nosso capital intelectual e criativo que sempre atuaram nas produções, mas agora passam a protagonizar a oportunidade de desenvolver boas ideias, entreter e alimentar tantas telas.