Um trecho da Rua Castilho, no bairro do Brooklin, na capital paulista, se confunde com uma bem cuidada praça, um verdadeiro oásis de tranquilidade em meio ao emaranhado de prédios corporativos e à agitação das avenidas e ruas da região que concentra o maior centro financeiro da América Latina. E é com essa visão privilegiada que os 110 funcionários da Pullse trabalham. Contudo, o ritmo acelerado nos dois andares da agência – em breve serão três – faz contraponto à placidez daquele espaço verde.

 

A Pullse está completando dois anos. Nesse curtíssimo espaço de tempo vive um crescimento vertiginoso, tendo acumulado mais de R$ 500 milhões em compra de mídia, o que a coloca no seleto grupo dos maiores players do mercado publicitário brasileiro. Liderada pelo CEO e fundador Allan Barros, profissional que tem mais de 25 anos no mercado de varejo e comunicação, com passagens pelo marketing das Casas Bahia, Máquina de Vendas e ex-sócio da Fala!, agência também voltada ao varejo que foi vendida ao grupo Totalcom, a Pullse tem o DNA exclusivo do varejo. Integra o Grupo Artplan, mas Barros faz questão de frisar que a associação se dá basicamente no back office, pois ele dispõe de autonomia total quanto à atividade-fim da sua agência.

A Pullse nasceu como aceleradora de resultados. Para ter sucesso nessa empreitada, primeiro foi preciso fazer a lição de casa. “Temos um diferencial, que é trabalharmos horizontalmente com apenas três níveis hierárquicos do assistente que entrou hoje para o CEO. Trabalhamos com cultura de squads totalmente integradas e a serviço do cliente. Aqui não tem aquela conversa de passar pelo VP, pelo diretor-geral, diretor de conta, supervisor, gerente etc., que é como a agência tradicional opera. Nós temos três níveis. E todos com a mão na massa”, garante Barros.

 

O modelo implantado por ele, fruto de seus anos de experiência de varejo, primeiro como cliente em dois dos maiores grupos do setor no Brasil e depois do outro lado do balcão, através da Fala!, não se limita, obviamente, à hierarquia. O objetivo maior da horizontalização é permitir a integração de todas as áreas e profissionais, dando mais agilidade no atendimento aos clientes e reduzindo custos na entrega.

 

Um exemplo clássico é o da integração entre o on e o off. “Aqui não temos uma equipe, equipamentos ou uma área digital, a agência como um todo é digital. Eu não acredito que um modelo separado possa vingar hoje em dia. Obviamente que o digital tem algumas disciplinas especificas, TI, data etc. Mas essas disciplinas específicas interagem com todas as outras, o que se traduz em mais agilidade e custo menor”, diz Barros, que acrescenta, “as empresas hoje procuram ter o melhor serviço com o menor custo. E isso não quer dizer entregar menos, mas ter o custo mais eficiente possível, mantendo a rentabilidade do negócio. Ninguém sobrevive no mercado se não tem rentabilidade. E nós temos um modo muito transparente de se relacionar com nossos clientes ao abrirmos, por exemplo, nossos números para eles entenderem como a agência busca a própria rentabilidade. Isso gera uma relação muito saudável.”

 

Barros não começou do zero quando abriu a Pullse. Após cumprir seu período de contrato na Fala!, acertado na negociação com o Totalcom, ele atuou por dois anos como VP de marketing na Ricardo Eletro, do Grupo Máquina de Vendas. Esse período foi acertado para que ele cumprisse também os dois anos de “non competice”, com a Fala! Contudo, já havia sido conversado que ao término desse prazo abriria uma nova agência, tendo como primeiro cliente a Ricardo Eletro.

 

Nestes dois anos, Barros e sua equipe quase não participaram de prospects. O motivo foi o trabalho de integração que conseguiram fazer junto ao grupo Máquina de Vendas – hoje verdadeiro cartão de visitas da Pullse. Barros conta: “fizemos algo inédito no Brasil, que foi a união das cinco grandes marcas da Máquina de Vendas. Além da Ricardo Eletro, o grupo era composto pelas marcas Insinuante, Salfer, City Lar e Eletro Shopping. Foi a única vez no varejo brasileiro que houve uma integração desse porte. O Wallmart, por exemplo, que tem a rede Big no Sul do país e a Bom Preço, no Nordeste, não conseguiu integrá-las ainda, com todo o dinheiro que eles têm. Então, o primeiro ano da agência foi superfocado nisso. Praticamente não prospectamos o mercado por causa dessa demanda gigante de incorporar as cinco marcas numa operação só. Não foi um trabalho fácil, mas deu certo.”

 

Startups de varejo

Paralelo ao trabalho junto à Máquina de Vendas, a Pullse atuava em outro nicho ainda inédito na comunicação. Aproveitando toda a experiência acumulada no varejo, e observando o ritmo acelerado com que surgem start ups no Brasil, Barros vislumbrou um negócio nesse segmento no qual poderia se lançar. Nasceu assim a Wehouse (foto abaixo), um e-commerce gerido pela Pullse, que vende e entrega móveis populares. “É como se eu fosse um ifood, só que em vez de entregar uma comida a gente entrega cadeiras e guarda-roupas”, compara Barros.

 

A partir do sucesso dessa primeira experiência, uma outra “start up” surgiu, a Acelera Aí. Na realidade, trata-se de um novo modelo de propaganda que abriu a pequenos e médios anunciantes a possibilidade de poder contar com o conteúdo desenvolvido por uma grande agência, sem os custos impraticáveis para o porte deles.

Barros observou que existem no Brasil cerca de 2.500 marcas que investem algo próximo ou acima de R$ 20 milhões/ano em comunicação. São os clientes das grandes e médias agências. Mas o Brasil não se resume a esses anunciantes, constatou. Novamente, ele explica como funciona esse modelo: “descobrimos que existem 85 mil marcas que investem até R$ 2 milhões/ano. Isso dá uma condição de planejamento estratégico bem reduzida, assim como na qualidade criativa e na produção, seja no on ou no off. E isso acabava inviabilizando o crescimento dessas empresas. O que nós pensamos? Nunca existiu no mundo uma agência que atendeu a mais do que 50 clientes. O modelo de agência tradicional não consegue atender mais do que esse número. Aí, elaboramos um modelo compartilhável de custo na comunicação. Fizemos um trabalho de ‘wikidata’ de quase um ano e diagnosticamos 25 grandes segmentos nos quais se encaixam essas 85 mil marcas. Lançamos a partir daí uma plataforma, um modelo básico de propaganda, adaptável a qualquer desses segmentos. Você pega, por exemplo, uma concessionária multimarcas de carros. Hoje existem mais de 2.500 delas no Brasil, que investem acumuladas aproximadamente R$ 200 milhões/ano, só que elas estão fragmentadas por todo o país. O que nós fazemos? Eu produzo um ano de campanha com uma celebridade, no caso, o Rodrigo Faro, e vendo essa campanha compartilhada em várias cidades simultaneamente.

Então, um cliente em Campinas compra uma campanha para anunciar a concessionária dele, com a produção toda feita por apenas R$15 mil. Só que eu vendo essa mesma campanha lá no Nordeste, numa cidade muito menor, por R$ 3.500.”

 

O formato das campanhas é acessível a qualquer plataforma (TV aberta, TV fechada, internet e OOH), menos, por enquanto, para mídia impressa. A partir do sucesso dessa primeira temporada, o Acelera Aí vai oferecer anualmente novos conteúdos. “Vou tentar entrar no Guinness com isso, porque a gente produziu mil filmes com Rodrigo Faro para os 25 segmentos,” completa Barros.

 

Depoimento:

“A Le biscuit está num grande momento de crescimento que vai de
um plano agressivo de expansão até uma agenda grande
de transformação digital. Temos com a Pullse uma grande
parceria estratégica e operacional. O DNA de varejo que eles
possuem nos auxilia e contribui em todas as nossas frentes de atuação”

Jonas Antonio Ferreira

Diretor de marketing e digital Le biscuit

 

EXECUTIVOS

Allan Barros

CE

Carlos Pereira

VP

Samuel Wuo

Diretor de Operações

Alan Ordonhez

Diretor de Planejamento e Atendimento

Antonio Correa

Diretor de Criação

Juliano Del Fiore

Diretor de Mídi

Ricardo Dias

Diretor de MKT Digital

Clayton Cavalcante

Diretor de Produção e Tecnologia

Marcos Braga

Diretor de Novos Negócios

Cris Broilo

Diretora de Novos Negócios

 

 

 

Entrevista com Renata Medeiros, gerente de marketing do Banco BMG

 

BMG lança parcerias
com a paixão nacional

Banco cria cartão fidelidade
com clubes de futebol

Como surgiu esse projeto?

Foram meses estudando várias possibilidades e, finalmente, formatamos um modelo que entregasse ao futebol brasileiro tudo o que este grandioso esporte merece. Queremos ser o vetor de progresso e vanguarda no mercado, não ser somente mais uma logomarca estampada no uniforme: queremos uma relação de longo prazo e uma entrega diferenciada.

Estabelecemos um projeto que vai além do tradicional
patrocínio máster à camisa e estende aos clubes a oportunidade de obter maior rentabilidade e aos torcedores de contribuírem com estes resultados financeiro. BMG e clubes são parceiros, sócios, em um novo negócio, nos bancos digitais. Com a novidade, não há limites para o cadastro e o uso dos torcedores nos aplicativos e quanto mais o torcedor se empenhar, mais vai gerar receitas para o clube. 

As contas são totalmente gratuitas e atos simples – como pagar uma conta de bens de consumo via aplicativo, transferências ou investir em renda fixa – vão direcionar um percentual aos clubes. Na prática, ao usar o BMG, o torcedor, que já tem como hábito realizar estas tarefas diariamente, vai rentabilizar também o clube, sem esforço. E ainda contam com produtos, serviços e programas de benefícios diferenciados, focados em cada perfil.

 

O banco tem iniciativas anteriores em marketing esportivo?

O futebol é a grande paixão nacional e no BMG este sentimento não é diferente. Em 88 anos de história, o apoio ao esporte se configurou em uma tradição importante para o banco. Já investimos nos principais clubes da Série A e da B durante este período. A novidade abre portas para contribuir ainda mais com o futebol agora por meio do banco digital.  

 

Quais serão as próximas parcerias?

Lançamos as parcerias com o Corinthians, logo depois com Vasco e Atlético-MG. Estamos no momento de trabalhar junto aos clubes que já estão na casa, mas sempre atentos a novas possibilidades.

 

E o prazo de execução?

O contrato padrão tem duração de cinco anos, com abertura para revisão por qualquer uma das partes.

 

 

Cases:

          Como Aceleramos os Resultados
da Le biscuit?

Contaminamos todas as mídias com o DNA digital. Criamos uma legião de descobridoras que promovem preços, exclusividades, produtos e vantagens das mais de 100 lojas espelhadas no Brasil. O resultado são records de engajamento e abertura de novas lojas por todo o país.

Na ponta do lápis:

136% de impactos com a nova estratégia de mídia

(crescimento com o mesmo investimento)

 

 

Como Aceleramos os Resultados da help!?

Já são mais de 600 lojas espalhadas no país em pouco mais de 3 anos de existência. A help!, a loja de crédito do Banco BMG, mudou sua história depois da criação da campanha “Dinheiro Extra”. O resultado é um case do mercado financeiro, um projeto que não para de bater metas.

                                                              Na ponta do lápis:

                                                              Aumento de 123% da produção

(comparada ao mesmo mês do ano anterior/ maio)

Crescimento de 69% da produção

(comparada ao mesmo mês do ano anterior/ agosto)

Crescimento de 65% da produção média por consultor

(comparada ao mesmo mês do ano anterior/ setembro)

43% acima da meta na produção total de contratos.

(fevereiro 2018)

 

                        

Como Aceleramos os Resultados do meu BMG?

Participamos da criação do banco baseado no que as pessoas precisam. O que começou com uma grande pesquisa nacional, hoje já é realidade. O resultado são produtos exclusivos, todos baseados na análise de dados. Um banco pra chamar de meu que não para de crescer.

 

Como Aceleramos os Resultados
do meu Time BMG?

#MuitoMaisQueUmPatrocínio. A plataforma meu Time BMG iniciou no mercado nacional um novo tipo de parceria. Com a criação de bancos white label, montamos o projeto que torna clubes sócios do banco. O resultado é uma legião de torcedores ajudando seus times sempre que usam serviços e produtos financeiros.

Na ponta do lápis:

R$ 16.175.950 em exposição orgânica da marca.

(lançamento da plataforma Corinthians)

 

Como Aceleramos os Resultados
da Tempest?

A principal empresa de segurança digital do país, com escritório em Londres, conta com nosso time para encabeçar o movimento de proteção aos dados. Com campanhas segmentadas, vem conquistando empresas financeiras, tecnológicas, educacionais e diferentes segmentos como novos clientes.

 

Como Aceleramos os Resultados da Odonto Company?

É a rede de clínicas odontológicas que mais cresce no Brasil. Lançamos a campanha de posicionamento de marca que consolida a
rede como clínica número um do pais. Posição que não vai perder com campanhas que misturam varejo, marca e personalidades no
seu conteúdo.

 

 

 

Como Aceleramos os Resultados do Mambo e Giga?

Com uma nova campanha no forno, estamos realizando os últimos ajustes para reposicionar uma das marcas de supermercados mais admiradas do mercado. Uma rede que conhece muitos dos seus clientes pelo nome, merece todo carinho e cuidado com sua nova campanha.
Aguardem 🙂

 

 

Como Aceleramos os Resultados da Partmed?

Recém-chegada em nosso portfólio, já iniciou uma nova campanha que tem tudo para virar sinônimo de categoria. “O Plano é não ter plano”, coloque em xeque a necessidade de altos gastos com planos de saúde tradicionais. Pelos primeiros resultados, em breve teremos muito
o que comemorar.