Rino apoia livro que denuncia situação atual dos rinocerontes

A Rino Com recebeu, no último dia 29 de março, clientes, prospects e amigos para um bate-papo com o fotógrafo documental Érico Hiller, autor do livro A Jornada do Rinoceronte, da Editora M’Arte. A obra, que começou a ser desenvolvida há sete anos, retrata a atual situação dos rinocerontes, espécie que existe há mais de 50 milhões de anos, mas está ameaçada de extinção por conta da caça e do comércio ilegal de seus chifres. Segundo dados da ONG Save The Rhino, os rinocerontes podem sumir da Terra até 2026.

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Fernando Piccinini

 A agência é apoiadora do projeto desde o início. “Se a gente não estivesse junto no projeto que tem esse título, eu diria que teria algo muito errado”, conta Fernando Piccinini, VP de criação da agência. O criativo explica que, quando o autor teve a ideia do livro e saiu para levantar recursos com as empresas, todos indicavam a Rino Com como uma parceira óbvia. “Ele disse que 90% das pessoas falavam para ele que conheciam uma agência chamada Rino. ‘Várias pessoas me recomendaram vocês’, ele falou quando veio nos procurar”, diz.

Piccinini conta que quando os profissionais da agência conheceram o projeto, logo abraçaram a causa. “Já que os rinos bípedes, como chamamos o pessoal da agência, não serão extintos em 50 anos, precisamos cuidar dos nossos amigos de quatro patas”, afirma, lembrando que a agência completou o cinquentenário há quatro anos e pretende se manter no mercado pelas próximas décadas.

O livro terá parte da arrecadação com as vendas revertida para instituições que lutam pela preservação da espécie. A obra, que também conta com patrocínio de Wisewood Soluções Ecológicas, tem 130 imagens espalhadas em suas 252 páginas.

Para escrever o livro, o autor viajou por países como Índia, Vietnã, Zimbábue, Moçambique, África do Sul e Quênia durante dois anos e retratou a maneira como os homens tratam os rinocerontes na caçada. “Não é um livro sobre as belezas do rinoceronte, mas sobre o que as pessoas estão dispostas a fazer para matar o animal e depois vender partes de seu corpo no mercado negro. Isso pode fazer com que o rinoceronte chegue a uma rápida extinção e, após sobreviverem por mais de 50 milhões de anos, podem ter sua jornada interrompida no tempo de nossas vidas”, diz Hiller.

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De acordo com Piccinini, a obra chama a atenção para um problema social. “Coloca luz em cima de algo muito trágico. Um cara que vive em condições miseráveis na África se arrisca e carrega em sua mochila suja dois chifres, que chegam a valer US$ 1 milhão. É um acelerador (econômico para sua vida) muito rápido”, observa.