Saiba por que a DM9DDB voltou a ter apenas um presidente

Divulgação

Paulo Coelho deixou o comando da DM9DDB e só vai decidir futuro profissional em 2019

Ganhar e perder contas. Faz parte da rotina das agências de publicidade. Mas a cada movimento, positivo ou negativo, o efeito é sintomático na sua estrutura: há a necessidade de adequação ao novo momento. É o caso da DM9DDB, que precisou fazer ajuste providencial após deixar de atender o Banco Itaú por decisão do anunciante, que optou por concentrar sua publicidade na Africa e na DPZ&T. A opção de ter um único executivo foi consensual entre os cogestores Marcio Oliveira, que permanece, e Paulo Coelho, que deixou suas funções na semana passada. Responsável pela parte criativa da agência, Coelho estruturou a área, que passa a ter o comando do vice-presidente Adriano Alarcon. 

“Essa parte da gestão e desenvolvimento de negócios faz parte da expertise do Marcio. Com a perda de 1/4 das receitas, foi inevitável tomar essa decisão. Então ficou claro que eu deveria abrir mão da função. A DBB enviou um target para a efetivação de cortes. Como admiro muito o Marcio, e tenho certeza que ele tem competência para prospectar novas contas, me coloquei à disposição para sair. Foi uma decisão coletiva e muito consciente”, explicou Coelho, que vai se dedicar nos próximos três meses à saúde, estudos e descanso. “Só em 2019 vou pensar em trabalho. Desejo que a DM9DDB siga em frente e tenho muito orgulho do trabalho realizado este ano. São cases importantes, como do Itaú para a Copa do Mundo e as campanha da Vigor e Ypê no Faustão, por exemplo”, acrescentou o criativo.

Marcio Oliveira afirmou que trabalhar com Coelho foi uma quebra de paradigma na sua carreira. “O Paulo é um profissional que dispensa apresentação. Ele é conhecido, competente e tem um poder de entrega inigualável. E dentre as suas competências, a mais admiravel é a de não ter medo de formar novos talentos e equipes de primeira linha. O nosso asset principal é cuidar de pessoas, processos e produto. E o produto só é bom com os cases que as pessoas desenvolvem. Hoje não cabe dois presidentes. A necessidade é gestão de fluxo de trabalho, dinheiro e da empresa. O time de criação montado pelo Paulo é campeão e vai ser decisivo nessa nova fase. Em hipótese alguma esse momento é sinônino de felicidade. As circunstâncias motivaram a decisão. Ele é um amigo e parceiro”, enfatiza Oliveira.