Série da Samsung combate preconceito à mulher na área tecnológica
Frame da campanha
Acostumada a veicular nos canais de mídia campanhas com foco no seu portfólio de produtos e nos features de cada um deles, a Samsung está investindo em uma comunicação com tom mais aspiracional e o propósito de ter uma aderência mais humanizada na sua relação com os consumidores.
A série “Tech Girls”, composta por três episódios, que já tem trailer exibido a partir desta quarta-feira (4) no YouTube, é um marco nesse direcionamento. E, a partir do próximo dia 23, chega às redes sociais com o documentário “Cientistas brilhantes”, o que vai iniciar o flight, e depois com “Garotas gamers” e, finalmente, em meados de maio, com “Mulheres empreendedoras”.
O conteúdo mostra as dificuldades enfrentadas pelas mulheres para superar os seus desafios profissionais. A cientista Patrícia Novais, do IAG/USP e da PyLadies, por exemplo, conviveu boa parte da sua carreira com o descrédito que norteia o segmento mesmo com seus diplomas de física e astrofísica.
“Apesar de ser um ambiente de pessoas bem informadas, o preconceito se materializa com expressões como ‘vai pra cozinha”, disse Patrícia. No caso de Kalera, no vídeo “Garotas gamers”, quando do outro lado da tela está um homem e descobre que quem está competindo é uma mulher, é recorrente o pedido para mostrar os seios.
“Um absurdo, porque 53,6% dos gamers são do sexo feminino”, diz Karela, que compôs uma canção que é uma das atrações do filme que participa.
O mesmo tom está em “Mulheres empreendedoras” que destaca a saga de duas mulheres que fazem sucesso, mas que tiveram que superar adversidades, sobretudo em relação à descrença masculina no seu potencial.
“Ao contar histórias de mulheres inspiradoras, a Samsung pretende sensibilizar a população e engajar a todos para que possamos acreditar no potencial humano”, sintetiza a executiva Andréa Mello, diretora de marketing corporativo da gigante coreana de tecnologia Samsumg no Brasil.
Essa pegada mais humana tem relação com o novo posicionamento global da empresa: “Do what you can’t”, em uma tradução livre, “Faça o que você não pode”.
O primeiro passo nessa direção mais aspiracional foi com a websérie “Samsung mais jogo”, com o técnico Tite, para estimular a inclusão por meio do esporte. Crianças que nunca tiveram chance de ser escalada em pelada, agora seriam treinadas pelo coach da seleção brasileira.
“É um novo momento da marca. O foco em produto cede lugar para uma harmonia maior com o lado humano. Essa forma de aproximação, na série “Tech Girls” mostra a nossa preocupação com a igualdade e o empoderamento feminino”, observa Andréa.
A produção do branded content real foi conduzida pela Spray Filmes com direção de Judith Belfer. Foram três meses de trabalho com vários formatos de pesquisa para organizar os elencos. Primeiro, o time de profissionais foi customizado para ter mulheres.
“De equipe eram nove pessoas no set, dez no total, nove mulheres e um homem”, resume Judith. Para formar o elenco da série sobre gamers, a Spray contou com a ajuda do seu braço NWB, focado em canais online, como o Fatality, de games. “Foi assim que identificamos a Kalera”, acrescenta a diretora de cena.
O documentário “Tech Girls” foi criado pela The Story Lab com a Isobar, ambas do DAN (Dentsu Aegis Network). “O projeto é importante para a Samsung na medida em que, de um lado, reflete a verdade da marca na crença do potencial humano, especialmente nas mulheres e, por outro lado, associado à tecnologia, que é o universo dela”, enfatiza a executiva Carol Escorel, vice-presidente de negócios da Isobar.
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