"Sinais de reação"

Sob o título acima, a edição de hoje do impresso do Estadão, publicou um editorial lembrando que “a recessão brasileira é a mais grave em oito décadas, a insegurança econômica é agravada pela incerteza política e, neste ambiente de quase paralisia, vale a pena dar atenção a qualquer indício de vitalidade e a qualquer sinal de confiança”.

Nessa linha de raciocínio , o editorial prossegue: “Um dos mais importantes, depois da instalação do governo interino, foi a melhora das condições de acesso ao mercado financeiro internacional”, lembrando que “grandes companhias conseguiram captar UR$ 9,6 bilhões com a oferta de bônus no mercado internacional”, o que supera a de todo o ano passado, limitada a US$ 8 bilhões”.

No início do editorial, o Estadão registra que “cinco montadoras contrataram 1.230 empregados temporários, em abril e maio, para a produção de veículos destinados ao mercado exterior”. E observa que “qualquer espaço conquistado ou reconquistado no comércio exterior pode ser preciosos para a reativação do enfraquecido setor automobilístico”.

“Outro sinal positivo – prossegue o editorial – foi detectado na indústria pela Fundação Getulio Vargas: o Indicador de Intenção de Investimentos melhorou ligeiramente do primeiro para o segundo trimestre, passando de 81,9 para 82,5 pontos”. Segundo o economista Aloisio Campelo Jr., citado no editorial, “a leve melhora pode ser um sinal de superação da fase mais negativa”.

O editorial finaliza reconhecendo a importância desses sinais positivos, “que constituem um importante capital inicial de um novo governo. Fazê-lo render e multiplicar-se é a grande tarefa do ainda presidente em exercício Michel Temer”.

O leitor do online do PROPMARK deve reproduzir esses dados por todos os meios positivos, colaborando dessa forma para que o país volte a crescer, ganhando confiança na ideologia da economia de mercado, que se contrapõe a outras ideologias fracassadas de mercado.

Armando Ferrentini é diretor-presidente da Editora Referência, que publica o PROPMARK e as revistas Marketing e Propaganda