"Somos Todos Paralímpicos" só quis chamar atenção
Paulinho Vilhena e Cleo Pires em campanha criada pela Africa e divulgada pela Vogue
A enquete realizada pelo PROPMARK na última semana abordou a polêmica envolvendo a campanha “Somos Todos Paralímpicos”, divulgada pela revista Vogue e criada pela Africa, onde Cleo Pires e Paulinho Vilhena retrataram paratletas. Para 33,33% dos entrevistados, a campanha só quis chamar atenção das pessoas para os jogos, colocando os atores do outro lado. Para eles, não há problemas em inverter papéis. Em contraponto, 23,71% afirma que a escolha de atores e não de paratletas alimenta o desrespeito e o preconceito contra pessoas com deficiência.
Para 22,46%, a campanha foi apenas uma forma de chamar atenção para algumas pessoas que são invisíveis por terem deficiência. Por outro lado, 20,50% acredita que isso mostra como a moda tem um público elitista, reforçando o quanto apenas o perfeito tem espaço e é valorizado. Era uma ótima oportunidade para divulgar os atletas e, ainda assim, usam atores midiáticos.