“Talvez os batimentos cardíacos se tornem a única senha que se necessite, no futuro”, disse Eco Moliterno, CCO da Accenture Interactive, na sua palestra no SXSW sobre o poder deste que é o primeiro som que ouvimos na vida, e também o primeiro que ouvimos de nossos filhos. O mais primal som e também mais fácil de ser reconhecido e compreendido se transformou na última fronteira para quem trabalha com personalização e métricas. Como nossas digitais nossos rostos, nossa íris e nossa voz, batimentos cardíacos são identidades únicas, intransferíveis, e que a tecnologia começa a trabalhar para registrar e utilizar para identificar as pessoas. E há muitas outras aplicações.

Moliterno fez um verdadeiro passeio sobre as possíveis aplicações da tecnologia atrelada à identificação e registro de batimentos cardíacos, como seu uso como senha:

Ou ainda como sistema de segurança:

No futuro, como temos e falado muito neste SXSW, batimentos cardíacos serão detectados pelos devices das casas inteligentes, possibilitando o monitoramento de bebês em seus berços e a presença das pessoas, o tempo todo.

“No futuro, será possível detectar com facilidade a presença de gravidez em mulheres a partir da presença de um novo batimento cardíaco. Isso vai gerar toda uma série e discussões éticas novas, para as quais temos que nos preparar”, diz Moliterno.

Há serviços de monitoramento do batimento cardíaco à distância de pets, critérios de avaliação de performance de estudantes em universidades baseados em sua saúde (monitorada por pulseiras especiais), carrinhos de supermercados (do Walmart, já mencionados em outras palestras no SXSW) que monitoram as emoções dos clientes.

O batimento cardíaco inspira e é modificado música, arte, e pode e deve inspirar empresas e marcas a criarem as melhores experiências para seus clientes.

“O coração afeta nossas decisões racionais, e as experiências que mexem com nossas emoções, que nos tocam, são aquelas que ficam. É preciso estabelecer conexões poderosas com as pessoas, baseadas na emoção. Este é, portanto, o meu conselho: crie experiências que sejam amadas pelas pessoas”, concluiu. 

Cobertura patrocinada por BETC/HAVAS