Taxa média de conversão de sites brasileiros é de 3,81%, aponta levantamento

46% dos acessos brasileiros, em um ano, vieram por meio do Google Orgânico (Reprodução)

A startup de marketing Leadster realizou um panorama que apontou que a 46% dos acessos brasileiros, em um ano, vieram por meio do Google Orgânico, em uma análise feita com 63 milhões de consumidores a 1001 sites.

De acordo com a nota enviada à imprensa, apesar do Google Orgânico gerar o maior número de acessos, a melhor taxa de conversão vem do Google Ads, com uma média de 3,31%. “O visitante que chega por meio do Google Ads já possui uma intenção clara de compra, já estava buscando por aquele produto ou serviço, logo tende a converter mais”, explicou Fabrício Toledo, CEO e fundador da Leadster.

O segundo lugar é do acesso direto aos sites, com 3%, uma porcentagem que, segundo o CEO, faz sentido pois quem acessa um site diretamente, geralmente já conhece o produto ou marca e se encontra em um estágio mais avançado no funil de conversão, mais próximo de uma etapa da decisão do que consideração.

O levantamento também apontou que 56% dos acessos a sites no Brasil são realizados através de dispositivos móveis. No entanto, a conversação de acessos por esses dispositivos é 34% menor em relação a desktop. “(O dado) mostra que o acesso mobile é exploratório, quando o visitante ainda busca informações sobre o produto, serviço ou empresa, para considerar as opções e muitas vezes tomar a decisão em próximos acessos”, afirmou Gustavo Luby, CMO e fundador da Leadster.

O canal com maior diferença de conversão entre mobile e desktop é o LinkedIn Ads, 66% menor. “Por ser um canal que recebe um maior investimento de empresas B2B, empresas que buscam captar outras empresas, é um canal atrelado a tickets maiores e decisões tomadas durante o horário comercial, por isso o desktop ganha prioridade”, analisou Gustavo.

Segundo a startup, a menor diferença de conversão mobile e desktop está entre as buscas orgânicas, aquelas que o consumidor encontra o site da empresa via mecanismos de busca, e os acessos diretos, quando o consumidor acessa diretamente o site da empresa. “Isso acontece porque esses consumidores já possuem um relacionamento com a empresa, assim tem uma maior segurança em efetuar a compra, independente do dispositivo de acesso”, finalizou Fabrício.