Tecnologia: único caminho para publicidade assertiva e brand safety
A mídia programática se tornou palavra de ordem para os anunciantes. Tanto que alguns deles já começaram a internalizar o processo, o que nem sempre é positivo por requerer um investimento muito alto e time técnico altamente especializado. Como alternativa, muitas empresas têm exigido um controle maior sobre os processos, métricas e entrega de resultados.
A melhor estratégia, tanto para anunciantes quanto para agências, é concentrar a atenção na aquisição de tecnologias de anúncios que possam ajudar a garantir os melhores resultados para as campanhas ou oferecer algo único no mercado. As adtech estão mais preparadas tecnologicamente para lançar funções e recursos cada vez mais personalizados, a fim de permitir aos anunciantes um controle mais transparente dos processos. Com isso, as marcas conseguem gerenciar melhor o tempo e dinheiro, em vez de gastá-los construindo tecnologias próprias.
É nesse cenário que estamos inseridos. Desde a fundação, em 2013, a DynAdmic já implementou mais de 8 mil campanhas no mundo todo. Com esse volume gigantesco, o tema “Brand Safety” ganha relevância dia a dia. E, nesse processo de combate à fraude, é que temos obtido um destaque diferenciado por dispor da tecnologia mais assertiva para analisar uma infinidade de conteúdo, diariamente, visando garantir um ambiente realmente seguro.
Para se ter uma ideia, são aferidos mais de 5 bilhões de bid, 25 milhões de URLs únicas (identificando: contextos, detecção de linguagem, diferenciação de marcas, extração de palavras-chave, análise semântica para categorização de tópicos, qualidade de canais / KPIs etc), 300 mil domínios e mais de 250 mil vídeos baixados e checados por meio do “DNA de som” (tecnologia proprietária e exclusiva que analisa minuciosamente o áudio e consegue diferenciar um tiro de fuzil de fogos de artifício, por exemplo).
Além dessa ampla avaliação contextual e do conteúdo, ainda fazemos uma detecção de possíveis fraudes publicitárias: de 20% a 25% dos raw bids são bloqueados em tempo real, na fase de pré-oferta, graças à black list de 4 milhões de endereços IP constantemente recalculados (algoritmos internos para detecção e bloqueio + dados de terceiros). Segundo um relatório da World Federation of Advertisers (WFA), as fraudes digitais podem levar as empresas a gastarem US$ 50 bilhões anuais em 2025 em peças de publicidade que nunca serão vistas por pessoas de verdade, conforme reportagem publicada no jornal “Financial Times”.
Em trabalho em conjunto com as adtech, as agências e anunciantes podem adotar tecnologias seguras e de alto desempenho para aprimorar processos de compra e segmentação de audiências em tempo real, e garantir um ambiente de Brand Safety. Isso proporciona uma autonomia maior, sem abrir mão do controle, que pode ser gerenciado diretamente pelo anunciante ou agência, de acordo com as necessidades de cada estratégia.
No nosso caso, a estratégia de veiculação publicitária para as marcas contempla oito fatores primordiais:
1) Reputação do site (descartamos sites com más práticas, má reputação etc.);
2) Métricas completas (qualidade, pontuação de marcas): calculamos para um domínio, com base em todas as impressões que recebemos nos últimos dias (descartamos sites com métricas contínuas de baixa qualidade);
3) Volume médio de impressões falsas pre-roll (descartamos sites que enviam a maior parte do tempo o conteúdo do pre-roll falso ou o conteúdo não detectável);
4) Algoritmos de detecção de eventos sonoros;
5) Idiomas detectados na página;
6) Palavras-chave encontradas na página;
7) Línguas detectadas no vídeo;
8) Palavras-chave encontradas no vídeo.
Porém, é importante considerar que a programática não é uma tecnologia única, mas uma combinação de tecnologias, estratégias, operações e dados que oferecem a solução mais adequada às necessidades de anúncio das marcas. Vale considerar dentre as tecnologias disponíveis no mercado quais oferecem os recursos que mais se adequam à estratégia das marcas. Assim, todo o mercado sai ganhando e evolui positivamente.
Bruno Champion é CEO e CTO da Dynadmic