Tubby é “trollada” da internet
Na última semana, um dos assuntos mais comentados foi o Lulu, aplicativo por onde as representantes do público feminino classificavam seus pares românticos atuais ou antigos por meio de hashtags e notas. Depois de alguma discussão, surgiu o boato da criação do Tubby App, a versão masculina da plataforma. Com hashtags mais comprometedoras e avaliação de performance puramente sexual, o aplicativo sequer tinha sido lançado e já ganhava grande repercussão. Entretanto, o Tubby App não passou de uma brincadeira, a popular “trollada” da internet.
Por meio de um vídeo lançado nesta sexta-feira (6), os criadores do Tubby, Guilherme Salles e Rafael Fidelis, e o suposto investidor coreano que havia bancado o aplicativo, revelaram a farsa, que pode ser descoberta por meio das legendas ocultas no YouTube. Ao ativar o recurso para conferir a legenda em coreano, a verdadeira mensagem aparece. O vídeo, realizado em parceria de produção com o blog Não Salvo e o canal CuboX, faz uma crítica justamente à “objetificação” e hiperexposição das pessoas e dos relacionamentos.
Mídia
Outro ponto duramente criticado no vídeo é a credibilidade da mídia. Na semana que antecedeu o “lançamento falso” do Tubby, o aplicativo foi pauta de diversos veículos, e seus fundadores chegaram a dar entrevistas em todas as mídias. “A grande mídia não checa fonte de nada. Sério que caíram nessa?”, questiona o vídeo.
A 15ª Vara Criminal de Belo Horizonte chegou a proibir a disponibilização do aplicativo, que entraria no ar na quarta-feira, mas teve seu “lançamento” adiado para sexta-feira, com base na Lei Maria da Penha.