Twitter reverte proibição de anúncios políticos
A medida deve ser tomada nas próximas semanas e tem como objetivo encorajar a volta dos anunciantes para a plataforma
O Twitter planeja suspender a proibição de veiculação de anúncios políticos na plataforma e permitir que os profissionais de marketing voltem a veicular publicidades baseadas em causas de educação, tópicos sociais e econômicos.
A medida deve ser tomada nas próximas semanas com o objetivo de encorajar os anunciantes a voltarem para a plataforma.
“Acreditamos que a publicidade baseada em causas pode facilitar uma conversa pública sobre tópicos importantes. Hoje, estamos relaxando nossa política de anúncios para anúncios baseados em causas nos EUA”, twittou a conta Safety do Twitter na terça-feira.
We believe that cause-based advertising can facilitate public conversation around important topics. Today, we're relaxing our ads policy for cause-based ads in the US. We also plan to expand the political advertising we permit in the coming weeks.
— Twitter Safety (@TwitterSafety) January 3, 2023
A proibição da plataforma de anúncios de grupos de defesa e políticos na plataforma está em vigor desde 2019. A decisão de revogar a medida acontece no momento em que cerca de 70% dos anunciantes saíram da rede social do passarinho.
Atualmente, a publicidade é a principal fonte de receita da plataforma, respondendo por 90% da receita que gerou de U$ 5,1 bilhões em 2021. No entanto, a aquisição de Elon Musk em outubro do ano passado levou a um aumento no discurso de ódio e desinformação na plataforma, deixando os anunciantes cautelosos. Ainda assim, o movimento do Twitter está despertando o interesse dos profissionais de marketing, especialmente aqueles que atendem a uma comunidade ativa.
“O Twitter desempenha um papel importante na condução das notícias do dia. É uma câmara de eco para as vozes mais altas da sociedade. Portanto, a publicidade no Twitter será especialmente útil para anunciantes de assuntos públicos que desejam moldar a narrativa sobre uma questão legislativa ou regulatória específica”, explicou Reid Vineis, vice-presidente de digital da empresa de publicidade política republicana Majority Strategies, ao portal AdWeek.