Two Sides Brasil apresenta propostas para 2015

Lançada em 2014, a campanha Two Sides Brasil completa, no próximo mês, um ano de sua chegada ao país. Considerado o maior movimento mundial em favor da comunicação impressa, o projeto teve início em 2008, na Inglaterra, de onde partem diretrizes globais com o objetivo de desfazer mitos e difundir informações confiáveis sobre a sustentabilidade do uso do papel. Em reunião na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), em São Paulo, foram apresentadas ao Conselho da entidade as iniciativas para 2015 e um balanço do que foi feito no ano passado.

Entre as ações previstas para o ano, estão divulgações da Two Sides em escolas e universidades com o objetivo de mostrar a importância da comunicação impressa e desvendar, por meio de material didático desenvolvido pela própria campanha, os mitos e fatos sobre o papel e sua relação com o ambiente. Para o segundo semestre, a ação de destaque será o lançamento no Brasil da Revista Print Power – uma organização europeia dedicada à promoção da mídia impressa -,  previsto para Julho.

Atualmente, a Two Sides Brasil conta com o apoio de 40 entidades, representantes de 80 mil empresas, e vem alcançando grande repercussão desde o seu lançamento. “Sua aceitação é, em si, um indicador de que a Two Sides chegou no momento exato em que a cadeia do papel e da comunicação impressa brasileira precisava de uma voz representativa para reafirmar sua sustentabilidade e importância, tanto na geração de empregos, riquezas e tecnologias, quanto na difusão da informação e do conheciment”, afirma Fabio Arruda Mortara, country manager da Two Sides Brasil e presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP).

Durante o encontro, Mortara apresentou ainda uma pesquisa de opinião sobre a comunicação impressa, realizada no ano passado pelo instituto Datafolha. Nela, foram entrevistadas 2.074 pessoas acima de 16 anos, em 135 municípios. Com índice de 95% de confiabilidade, a mostra constatou que 80% da população consideram a leitura em papel mais agradável do que em tela.