Uber combate assédio, racismo e homofobia em nova campanha
Esta semana a Uber renovou seu Código de Conduta. Para divulgar a novidade, a marca também lançou uma campanha out of home com foco no combate ao “assédio, atos de racismo, LGBTfobia ou qualquer outro tipo de violência”. A comunicação vem gerando questionamentos no Twitter e Facebook.
Lançada esta semana, a campanha fica até o início de março nas ruas para conversar com os foliões que pedem um Uber na hora de voltar da festa e lembrar a todos que discriminação e assédio são crime – e não são tolerados no uso do aplicativo, podendo levar ao banimento. A campanha, que além de mídia em pontos de ônibus, terá também peças em redes sociais, remete ao novo Código, que deixa ainda mais claras as regras básicas de convivência na plataforma entre todos que a utilizam. O conteúdo renovado amplia as mensagens sobre assédio e discriminação, além de deixar mais claras as mensagens sobre preconceito.
“Segurança é nosso principal objetivo. Queremos que todas e todos se sintam tranquilos em qualquer interação utilizando o app da Uber e o respeito é uma premissa fundamental para isso: não toleramos assédio, discriminação e ofensas. Como empresa comprometida com a diversidade e a inclusão, temos um Código de Conduta que reflete esse compromisso. Por isso, ele é uma parte importante da nossa plataforma e convidamos todos a conhecerem seu conteúdo”, ressalta Luciana Ceccato, diretora de marketing para a Uber na América Latina.
“Este não é apenas um comunicado. É um posicionamento oficial da Uber. Nenhum tipo de violência deve ser tolerado e acreditamos no respeito como um caminho para segurança. É simples. Ou pelo menos deveria ser”, diz a marca no texto do código.
“Reafirmamos nosso compromisso com respeito e segurança em nossos serviços entre motoristas parceiros, entregadores parceiros e usuários”, explica a empresa. “Se você comete assédio, atos de racismo, LGBTfobia ou qualquer outro tipo de violência em viagens feitas por meio de nossa plataforma, a Uber não é para você”, segue o aplicativo.
“Se você faz piadas sobre a cor de pele de alguém e acha que respeito ao próximo só deve acontecer quando o próximo é igual a você, já sabe né? Isso mesmo, a Uber não é pra você”, resume o texto.
No Twitter, a reação ao novo posicionamento foi dividida. Alguns elogiaram, mas com ressalvas.
Parabéns pelo marketing, vamos ver se agora vão fornecer os dados dos motoristas que atuarem em comportamentos homofóbicos e transfóbicos nas corridas.
— Carvalho de Matheus (@carvalhomattx) February 12, 2020
Parabéns pela bela atitude, agora melhorar na segurança dos motoristas e usuários né bebê
— Coringão BSB🏴🏴 (@denisfa86) February 12, 2020
Outros levantaram questionamentos com relação ao modelo de negócios da empresa:
No Facebook, uma internauta levantou questões sobre a nova conduta. “Espero que a empresa mantenha essa posição na prática. Que os relatos sejam averiguados e que motoristas e passageiros que descumprirem sejam banidos da plataforma. A Uber tem que assumir a responsabilidade do que acontece com passageiros e colaboradores durante as viagens. Desenvolver mecanismos mais rápidos e eficientes de comunicação de ocorrências. Ainda é tudo muito lento nesse sentido”, argumentou.
E você? O que achou da campanha? Comente.