Music Innovation Challenge revela projeto vencedor
A Universal Music Brasil, em parceria com o Núcleo de Empreendedorismo da Universidade de São Paulo (NEU), premiou o projeto vencedor na final do Music Innovation Challenge. O objetivo da iniciativa é estimular estudantes universitários a pensar sobre o futuro da interação entre fãs e artistas no ambiente digital.
Foram selecionadas oito equipes, dentre quase 50 inscritas. Os estudantes tiveram orientações, aulas sobre Design Thinking, palestras sobre o mercado da música, entrevistas com artistas, profissionais da área e mentorias.
O primeiro lugar ficou com a Feat., plataforma para promover uma ponte de colaboração e cocriação entre fãs e artistas. Fãs poderiam enviar aos artistas, por exemplo, artes gráficas para a capa de um álbum. “O futuro não é sobre tecnologias, é sobre pessoas. E quando eu falo sobre pessoas, eu falo sobre relações e colaborações, a forma como a gente se conecta um com o outro”, disse Gustavo Muneratto, um dos criadores da plataforma. A equipe vencedora recebeu R$ 20 mil para investir no projeto, e cada membro ganhou um laptop.
Outro finalista foi o Riffa, que propõe um sistema de venda de “Riffas”, cujos prêmios seriam experiências para aproximar fãs de artistas. A renda seria doada a uma causa social da escolha do artista envolvido na ação. Também este na final o Connect Us, um sistema de benefícios em que o usuário da plataforma acumula, pelo uso de aplicativos de streaming e das redes sociais, pontos que podem ser trocados por produtos e experiências.
Paulo Lima, presidente da Universal Music Brasil, comenta o projeto. “A Universal Music, como líder global do mercado de música, tem a missão de incentivar um ambiente dinâmico e empreendedor na indústria. Temos em nosso DNA a motivação de inovar sempre e a USP foi o celeiro propício onde encontramos inúmeros jovens talentosos”, afirma.
Os trabalhos foram avaliados por 11 profissionais. Do lado da Universal Music participaram da banca Tuhin Roy, vice-presidente sênior da divisão global de novos negócios digitais e de inovação; Danillo Ambrosano, diretor de marketing; Ana Fonseca, vice-presidente de business affairs; Skander Goucha, vice-presidente sênior de desenvolvimento digital, e Eduardo Almeida, head de music & brands. Também ajudaram na avaliação Paulo Cúrio, diretor de operações do Grupo Movile; a artista Raquel Virgínia, do trio As Bahias e a Cozinha Mineira; o investidor de startups Marco Poli; Junior Thonon, head de eventos no habitat/InovaBra, e Marcio Lino, environmental, social and governance da TIM Brasil e Instituto TIM. “O futuro do nosso mercado e o futuro da relação fã-artista depende de jovens como vocês, aplicando sua criatividade para compreender como essa relação deveria funcionar”, disse Roy.