Varejo online cresce 28% no período de Natal
As vendas do comércio eletrônico brasileiro movimentaram R$ 1,6 bilhão em bens de consumo no período natalino deste ano, alta de 28% em relação ao ano anterior, de acordo com números divulgados pela empresa de pesquisa e-bit.
Segundo levantamento realizado para o período entre 15 de novembro e 24 de dezembro, as vendas representam novo recorde para o varejo online do País e um avanço sobre a marca de R$ 1,25 bilhão registrada um ano antes.
“Com esse faturamento expressivo, nota-se que o consumidor está mais preparado e programado para comprar via web, além de estar com a confiança retomada para fazer compras. Para os próximos anos, o crescimento deverá ser ainda maior”, afirmou em comunicado Pedro Guasti, diretor geral da e-bit.
O estudo aponta que a categoria mais procurada foi a de livros, seguida pela de eletrodomésticos, segmento ainda impulsionado pela redução de Imposto sobre Produtos Industrializados, e saúde, beleza e medicamentos. Itens de informática e eletrônicos ficaram, respectivamente, na quarta e quinta posições.
O maior dia de vendas foi 16 de dezembro, no qual registraram-se 150 mil encomendas, cerca de 50% acima do volume de um dia normal.
A pesquisa afirma que a preferência do consumidor têm crescido em relação a produtos de alto valor agregado, como bens de informática e eletrodomésticos, contra a dominância de itens mais baratos até poucos anos atrás, como CDs e DVDs.
A e-bit destaca a comparação entre as vendas físicas e online. Enquanto o comércio eletrônico apresentou um crescimento de 28% no período do Natal na comparação anual, o varejo físico cresceu 6,8%, afirma a empresa citando dados da Serasa Experian.
Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro mostram que o varejo físico brasileiro cresceu 8,4% em relação ao mesmo mês de 2008, ante expectativa do mercado de expansão de 6,5%.
Uma pesquisa do IBGE aponta que o número de brasileiros com acesso à Internet cresceu 75,3% entre 2005 e 2008, passando a 56,4 milhões de usuários.
As informações são da Reuters.