Publicidade em TV paga ainda é pequena, diz Paulo Queiroz
Para defender a ideia, Queiroz ressaltou que a TV paga deixou de ser o que era há alguns anos. “Ela não é mais nicho, não é mais algo exclusivo para poucas pessoas”, disse. “A TV por assinatura no Brasil, atualmente, atinge milhões de residências e tem larguíssima escala”, completou.
Também para demonstrar o poder que a TV paga possui atualmente, ele falou que o comportamento das pessoas mudaram. “Antes, você via as pessoas combinando um jantar depois da novela ou depois do jornal. Hoje, elas combinam encontro depois de séries que só passam na TV por assinatura.
O executivo ainda foi além e disse que o segmento tirou o “pé da lama” com a entrada de milhões de pessoas da classe C. “E isso é uma tendência”, avisou. Paulo Queiroz, em seu discurso, também foi otimista e disse que as empresas precisam explorar mais esse segmento. “O campo ainda é muito grande, temos um terreno enorme na TV por assinatura para ser explorado”, ressaltou.
PORTA
Paulo Queiroz batizou de “porta de entrada” os canais de TVs por assinatura. O motivo, de acordo com ele, é que a pay TV pode oferecer frequência às campanhas publicitárias. “Anunciar na TV aberta é caro, o que, de certa forma, dificulta uma marca manter certa frequência de anúncios”, contou. “Agora, na TV paga, a situação é diferente, é possível, sim, manter certo fluxo”, complementou.
O varejo, que é uma espécie de motor da publicidade brasileira hoje, também foi um dos assuntos abordados. “Não vejo problema em levar o varejo para a TV paga, mas é preciso saber onde anunciar”, disse. “É preciso lembrar que muitas pessoas da classe C já estão inseridas neste universo”, falou.