Vinte anos sem Mauricio Sirotsky Sobrinho

Os 4,7 mil colaboradores da RBS receberam, na manhã desta sexta-feira (24), um comunicado interno assinado pelo Diretor-Presidente da RBS, Nelson Sirotsky, e pelo Presidente do Conselho de Administração, Jayme Sirotsky, no qual lembram a importância de Maurício Sirotsky Sobrinho na história da empresa. Os veículos da RBS também registraram a data.
A mensagem de Nelson diz: “Maurício, meu pai, sempre foi um apaixonado pela comunicação. Nos primeiros anos de sua carreira, teve oportunidade de vivenciá-la intensamente como locutor e apresentador de programas de auditório que marcaram época no rádio brasileiro. De 1957, quando associou-se à Rádio Gaúcha, até 1986, ano em que faleceu, todos os seus passos foram na mesma direção: do desenvolvimento e do aprimoramento da comunicação no nosso país. E trabalhando por este objetivo, tornou-se um defensor da ética e das melhores práticas do jornalismo e da comunicação de massa.
Com Maurício, aprendemos que nossa atividade só faz sentido se prestarmos serviços dignos e de qualidade à população. Também veio dele a visão de que a responsabilidade social é um dever da nossa empresa. Ele ensinou que é nossa obrigação estarmos próximos das comunidades, compreendendo-as e ajudando-as em suas demandas.
Neste dia de saudade e de lembrança, fico satisfeito em avaliar que incorporamos todos esses valores ao dia-a-dia de nossa empresa e que estamos crescendo sobre os pilares sólidos da qualidade, credibilidade, independência editorial, ética e responsabilidade social”.
A mensagem de Jayme Sirotsky diz: “A RBS está fazendo hoje um registro de saudade de seu fundador. São duas décadas sem Maurício Sirotsky Sobrinho. Mas a visão empresarial, os princípios éticos, as idéias e os ideais que sempre compartilhamos continuam inspirando o nosso trabalho.
Maurício foi um ser humano tríplice para mim: um irmão, um sócio e um amigo. Como era 10 anos mais velho, mantinha comigo uma relação ora fraternal, ora paternal. Quando nos tornamos sócios, também levamos para a vida profissional os valores morais e familiares que desenvolvemos juntos. A RBS está sedimentada nesses valores.Por isso, hoje é justo reverenciar a memória de Maurício. As pessoas passam pela vida com o desejo de serem bons indivíduos, úteis para a sociedade. Mas quando conseguimos fazer isso e ainda perpetuar o que fazemos, transformamos um processo individual em êxito coletivo. Então, podemos nos considerar pessoas afortunadas”.