Whext debate games na publicidade em momento cada vez mais metaverso
Após um primeiro dia dedicado aos negócios do trade de audiovisual realizado nesta quinta-feira (2), a 4ª edição do Whext está aberta ao público por meio do YouTube e, também, presencial, em São Paulo.
O primeiro debate desta sexta-feira (3) foi “Games construindo narrativas com marcas” com moderação de Loreplay Carvalho, gerente de contas da holding Meta (Facebool, WhatsApp e Instagram), e participação de Carlos Estigarribia, ead of country management da Lockwood Publishing, e Rick Lousa (vice-presidente de novos negócios de novos negócios da BBL).
O ambiente gamer exige alguns cuidados para a publicidade, como explica Lousa, citando projeto para O Boticário que arregimentou 14 milhões de visitantes em um mês à sua loja. “Nesse caso, uma loja viva. Não basta colocar algo e esperar acontecer. Tem que ativar para ajudar com promoções e outras atividades a geração de sharing nas social media. A entrega de conteúdo é chave para essa conexão”.
Sobre a questão da gestão eficaz de conteúdo, Estigarribia destaca que é uma pauta que não deve ficar fora do foco das agências. Em sua opinião, love brands globais não contemplaram as peculiaridades do mundo metaverso e tiveram efeito negativo. “Estamos montando um reality com mais de 100 pessoas trabalhando nos bastidores. Não é só quem participa que está dentro. O importante é a comunidade estar. A marca tem que jogar junto. O game é o novo futebol. Mas é bom observar três pontos: 1) branding; 2) gerar leads, mas não aqueles que pedem cliques para e-commerce, mas por meio de conteúdos que estimulem a interação; 3) ter em mente o phydigital.”
Os games, como native do cenário metaverso, estão no mindset dos usuários como forma de entretenimento. E observar como evoluir através da tecnologia, como o 5G que vai propiciar mais interações. Por que? Não é ir à loja e comprar, mas ter uma experiência com a marca, como a Nike fez com o projeto Versa.
A agenda do Whext 2021 segue nesta sexta-feira com pautas como “Music for advertising”, “Novas formas de conteúdo digital”, “Empoderamento, representatividade e transformação”, “Economia regenerativa”, “Legado da pandemia e novos formatos de produção” e “O que esperar de 2022.”
A ultima atração será a entrega dos prêmios aos vencedores do Prêmio Whext. Marianna Souza, presidente executiva da Apro, entidade organizadora do Whext, comenta que a proposta sempre foi ser plataforma de troca, reflexão e disruptiva. “Buscamos apresentar as principais tendências para o setor de produção audiovisual publicitária. E claro, que com a pandemia tivemos que nos reinventar, o formato do evento mudou, mas conseguimos manter o alto nível das discussões – o momento do network, por exemplo – desenvolvemos a plataforma Whext Connection, de negócios. Trouxemos como convidados internacionais nos painéis, participando remotamente. Sempre buscando ter os profissionais que são referências em suas áreas de atuação. Viemos para discutir o futuro e assim seguimos. Nosso propósito é provocar o mercado com “what’s next” e acredito que estamos conseguindo. Vale destacar também a premiação que é um reconhecimento para os profissionais dos bastidores, que geralmente não são exaltados por outros festivais. Aequipe técnica é quem ajuda a colocar o filme de pé e merece ser reconhecida”, explica.