Y&R mescla vidros e cores para aproximar e inspirar colaboradores
Leo Balbi, diretor-geral de atendimento, está há 12 anos na Y&R e destaca alguns pontos do dia a dia que para ele refletem a cultura da agência
Quem chega à Y&R, na zona sul de São Paulo, vê poucas cores – do lado de fora. A fachada em tons de preto e branco tem vidros que refletem o entorno da Marginal Pinheiros, mas dentro é outra história.
O prédio tem cinco andares. O térreo concentra recepção, administrativo, business unit de Vivo e YoungPR; o primeiro andar tem mídia, atendimento, dados/BI/performance, ilha de edição, financeiro, operações e projetos; o segundo reúne estratégia, conteúdo, criação, presidência, RP, RTV/Produção. Já o rooftop tem o auditório e a copa.
Todos os pisos têm salas de reunião. O subsolo tem refeitório, pingue-pongue, sala de massagem, sala de manicure e estúdio de conteúdo.
Andares com divisórias de vidro permitem a visualização entre as áreas
Em toda a agência, cores dominam a cena em múltiplos sentidos. Dos móveis às ações de representatividade e diversidade, a agência mistura tonalidades para refletir a personalidade multidisplinar da casa, e da própria sociedade.
Tendo um vão central com divisórias de vidro, a maioria das superfícies, sejam elas pintadas ou transparentes, contém mensagens de inspiração e descontração: “We build life brands” e “Don’t be a tanga frouxa” são algumas. A maioria das mesas tem itens pessoais que dão um spoiler da personalidade de quem as ocupa.
Dia a dia
Além dos 345 funcionários na Marginal e na Faria Lima, a Young tem 68 atuando com Casas Bahia e cinco no Habib’s, conta recém-conquistada.
A mesma leveza adotada para a decoração dá o ritmo das coisas mais burocráticas. A agência não exige que se bata ponto nem cobra rigorosidade na questão da carga horária. O que há é o foco e a responsabilidade sobre o que precisa ser entregue. “Existe um horário em que a grande maioria das pessoas chega e sai mais ou menos nele. Se precisa chegar um pouco mais cedo ou sair um pouco mais tarde, a dinâmica se adequa a isso”, explica Leo Balbi, diretor-geral de atendimento.
Uma cartela de cores transparece em toda a agência, dos móveis às paredes
O profissional está na Y&R há 12 anos e já trabalhou “em várias Youngs” nesse período. A observação indica não apenas suas mudanças de escritório, mas a intensidade das transformações em pouco tempo, como o investimento maior no digital e na mudança de perfil dos profissionais, e a possibilidade de se desenvolver com a agência.
“Quando entrei o David já estava, e hoje é presidente. A Young valoriza as pessoas que aqui estão”, afirma. Outro ponto que destaca é o respeito, “independentemente se a temperatura está quente”. “Há respeito e admiração mútua entre os profissionais. Nesses 12 anos nunca ouvi um grito.”
Toda última sexta do mês há um happy hour geral. Outro momento de trocas é o Townhall. A reunião quinzenal com o presidente David Laloum abre também espaço para quem quiser dividir conteúdo, novidade ou questão com toda a agência. Balbi explica que o objetivo é oferecer um canal aberto de comunicação com as lideranças e fazer com que o time saiba das coisas pela agência. “A conexão entre os funcionários e a empresa, não importa o segmento, é fundamental para a motivação e a qualidade do trabalho. A pessoa não pode se sentir alguém fazendo uma função, mas parte do todo”.
Prédio da Y&R tem cinco andares com uma área para convivência entre os profissionais; copa fica ao lado de uma sala de reunião
RAIO X |
Agência: Y&R |
Ano de fundação: 1987 no Brasil |
Presidente: David Laloum |
Executivos: Rafael Pitanguy (VP de criação), Alejandro Suarez (CFO), Paulo Vita (diretor-geral de estratégia), Glaucia Montanha (diretora-geral de mídia), Jaqueline Travaglin (diretora-geral de operações e projetos), Jeferson Martins (diretor de PR) |
Principais clientes: Santander, Via Varejo, Habib’s, Starbucks, Vivo e Grupo Petrópolis |
Número de funcionários: 418 |