Africa é a Agência do Ano no El Ojo 2021
Pela terceira edição consecutiva, a Africa foi eleita a Agência do Ano no El Ojo de Iberoamérica 2021. A agência terminou com os únicos três Gran Ojos do Brasil no festival – em PR e Digital&Social, o prêmio foi para ‘Salla 2032’ (House of Lapland), e, em Film, para ‘Let Her Run’ (SporTV). Além disso, Sergio Gordilho, copresidente e CCO da Africa, foi escolhido como ‘Criativo do Ano’.
A organização divulgou também os vencedores em Melhor Rede Iberoamericana (DDB Lima), Melhor Agência Independente (We Believers), Melhor Produtora (Oriental Films), Melhor Realizador Iberoamericano (Alaska) e Melhor Anunciante (Burger King).
Além dos três GPs da Africa, o Brasil terminou o festival com um total de 141 premiações (39 de ouro, 49 de prata e 50 de bronze). Neste último dia, o país ficou com 48 troféus (11 de ouro, 20 de prata e 15 de bronze), que se somaram aos 51 prêmios de quarta (24) e aos 42 da terça-feira (23).
“Ser Agência do Ano, principalmente nesses últimos anos com tantos desafios, é motivo de orgulho para toda nossa turma de guerreiras e guerreiros que constroem essa consistência criativa. Mas também saudável para toda nossa indústria, porque como sempre digo, é um puxando o outro que mantemos a criatividade latina brilhando mundo afora”, disse Gordilho.
CASES
Dois dos três Gran Ojos conquistados pela Africa foi para o trabalho da agência desenvolvido para a House of Lapland. Com o objetivo de chamar a atenção do mundo para o aquecimento global, a pequena cidade finlandesa de Salla – localizada acima do Círculo Polar Ártico – lançou a candidatura para os Jogos Olímpicos de Verão de 2032.
O propósito, obviamente, foi provocar para um dos principais problemas do mundo atualmente. Chamada #SaveSalla, a campanha mostrou os moradores da cidade em cadeiras colocadas no meio da neve e atletas, que adaptaram esportes típicos do inverno para o calor.
‘Let Her Run’, que venceu o Gran Ojo em Film, retrata as “nude parades” e os constrangimentos causados às atletas na década de 1960, quando competidoras femininas eram submetidas a um humilhante exame de comprovação de sexo biológico.
O material chama a atenção a casos como o da bicampeã olímpica Caster Semenya, entre muitas outras atletas que estão impossibilitadas de competir em provas oficiais por registrarem taxas naturais de testosterona acima do padrão.